Texto e foto daniel de andrade simões
Aos Marinheiros de Mares nunca d'antes navegados.
Pósteros, serão os "depois" aqueles que seguirão o mestre, conhecido por Farejador. Sobre o contentamento do navegador: Alvíssaras, se dirigia não ao boioleiro de castos marinheiros, expressava alegria por tantos dias nos mares desbravados.
O Farejador chefe da tripulação, um tal de espadaço, era também o mais contente ao ouvir gritos festejando terras de África. Desvairado, furou com sua espada as velas. Atrasando tão esperado desembarque. Inconsciente, eufórico, desviou para incerto porvir. A deriva ficou a Niña. O Farejador questionado por cansados marinheiros, comedores de alho e cebola, cabisbaixo não esquece um genial poema composto aos sete anos na rima certeira: nariz, perdiz, fiz, triz, cicatriz... lembrança feliz dos dias de um vendedor de cacau em folha, escreve envergonhado mais um poema concretista - dando também o "devido corte epistemológico no momento histórico e recompondo a verdade para os pósteros"
O mastro rijo, navega à deriva em mares incertos sem mais interesse nas caravelas e marinheiros comedores de cebola. Hoje escreve e compõe sábios e inteligentes poemas para Iracema.
Daniel, soldado do Exército de BrancaLeone, ex-marinheiro da caravela Niña e poetante navegante abestado.
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