terça-feira, 29 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Cuspir na cara dos torturadores e assassinos semp re! Prisão para todos eles !
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
“Eu não me arrependo do cuspe, porque eles também não se arrependem do que fizeram na ditadura”
Felipe Garcez está sendo processado pelo Clube Militar por “constrangimento ilegal”. Ele foi flagrado cuspindo em um militar que comemorava o golpe de 64. Foto: Ana Helena Tavares |
“Eu milito na área dos Direitos Humanos e, quando a gente ficou sabendo que os militares iam festejar o golpe, eu me senti na obrigação pessoal de estar lá e protestar. Aí, nós combinamos pelo Facebook, e não imaginávamos que seria o que foi. Não houve organização prévia. Eu chamo essas atividades de “Flash Móvel”, foi espontâneo: um contou pro outro, que contou pro outro e, assim, aconteceu. Cresceu mais do que a gente.”, relatou, em entrevista exclusiva para o “Quem tem medo da democracia?”, o jovem de 22 anos Felipe Garcez.
Flagrado cuspindo
Garcez foi fotografado, naquele dia, cuspindo na direção de um militar que participava da comemoração. A foto, da Agência Estado, foi publicada, na época, no site da Veja, por Reinaldo Azevedo, que chamou Garcez e seus colegas de “baderneiros”. O fato de o cuspe ter sido registrado lhe rendeu um processo na Justiça, onde aparece como autor.
“Eles alegam tipificação de “constrangimento ilegal”. Também pelo cuspe, mas não só por isso. Por todo o ato. Pelos ovos que jogaram. Pelos xingamentos que eles alegam que tiveram. Por toda a situação, que eles dizem que eu sou o responsável. O que é uma insanidade dizer que eu sou o responsável. Outras pessoas estão arroladas junto, mas só estão sendo investigadas. O Clube Militar, que foi quem pediu a abertura de inquérito, me coloca como autor. Eu e mais quatro pessoas, se não me engano. Alguns meus amigos. Posso citar o Ádio, Eduardo Beniacar, Matheus Aragão, que conheço só de vista, e o Silvio Tendler (cineasta, que nem estava presente).”
Sem arrependimentos
“A nossa idéia nunca foi ir para lá agredir eles. A nossa idéia foi protestar mesmo. Porque é uma situação em que os caras debocham. Eles dizem assim: ‘Não matamos comunistas, matamos porcos. Tinha que matar mesmo. Fizemos pelo Brasil’. Eram frases ditas para a gente. É claro que eu não queria que tivesse chegado a isso, mas eu não me arrependo (do cuspe), porque eles também não se arrependem do que fizeram (na ditadura). O pessoal levou fotos (dos desaparecidos políticos) e eles (os militares) apontavam para elas e diziam: ‘Matei! Matei mesmo!’ Então, no dia que eles disserem que se arrependem disso, eu direi que me arrependo do cuspe.”
O militar em quem Garcez foi fotografado cuspindo é o Coronel-aviador Juarez, presidente do Ternuma, grupo de extrema-direita chamado “Terrorismo Nunca Mais”. “É um grupo que defende a ditadura. Não é ele quem está me processando. Eles se utilizaram do Clube Militar para isso, mas ele está relacionado como uma das vítimas. Como também o Coronel Batista, do Exército, e o cara que matou Lamarca (General Cerqueira). Eles estavam todos lá e estava também a família Bolsonaro, que é toda estranha. Muita gente cuspiu e vários deles foram cuspidos. Eles nunca tinham passado por aquilo.”
“Ele disse que devia ter matado o meu pai”
“No Cel. Juarez eu nem cheguei a cuspir. O que eu tentei foi evitar que ele chegasse a mim. Ele veio para me agredir. Ele disse que devia ter matado o meu pai. Tinha um monte de gente dizendo para ele: ‘Você matou comunistas’. E ele me disse: ‘Devia ter matado o seu pai’. Então, para mim, foi uma reação, legítima defesa.” O pai do jovem estava presente à entrevista e, paradoxalmente, se diz um homem de direita.
Garcez conta que não estava em casa quando a polícia levou intimação para ele depor na 5ª DP, em 10 de Janeiro de 2013, e que se impressionou com a forma de abordagem: “Eu senti que a própria polícia queria me intimidar, pois não fazia sentido nenhum eles mandarem 3 viaturas para me entregar um papel. E bateram de casa em casa dos meus vizinhos. E trataram eles mal, falando com eles de fuzil na mão. Foram brutos. Mas, na delegacia, o inspetor de polícia que me recebeu estava bem tranquilo, me tratou muito bem e me deixou bem à vontade.”
Um caso de política
“Ele próprio me disse: ‘o caso de vocês não é caso de polícia, é caso de política. Até o governador já ligou para cá querendo saber que processo é esse que envolve o Silvio Tendler.’ Então, creio que eles se acalmaram depois da repercussão à intimação do Tendler. Porque, segundo o inspetor que me interrogou, depois que o processo dele (do Tendler) chegou à delegacia, até o Comando Militar do Leste, militares da ativa, passaram a acompanhar o caso. E houve uma repercussão nacional.”
“Nós recebemos muitas ameaças e alguém, não sei quem, mandou um e-mail para o senador Eduardo Suplicy falando sobre essas ameaças. O senador enviou um ofício para o ministro da Justiça. E o ministro abriu um processo na Polícia Federal em proteção à gente. Este processo foi anexado ao nosso, com parecer do ministro e do senador Suplicy em defesa da gente. Então, o próprio inspetor me disse: ‘O caso de vocês é muito preocupante. Isso deu uma merda em Brasília, estão fazendo reuniões e acho que isso vai ser arquivado”.
“Constrangimento ilegal”
O Clube Militar processa por “constrangimento ilegal”, mas, segundo o advogado de Felipe, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, uma instituição não pode processar ninguém por “constrangimento ilegal”. Só quem pode se sentir “constrangida” é uma pessoa física. Segundo Felipe, o advogado acredita que “o processo foi feito para aterrorizar, porque juridicamente eles não vão conseguir nada”. “O patrimônio do Clube não foi depredado, a instituição não foi invadida. Os militares puderam entrar e sair livremente. Alguns alegam que (o protesto) os atrapalhou, mas o evento ocorreu tranquilamente. Eles ficaram lá tomando o seu coquetelzinho e chamando de ‘Revolução de 64’…”
Ao que tudo indica, o “coquetelzinho” pode se repetir em 2013, quando o golpe completará 49 anos. “Há depoimentos dos militares, que foram depor como vítimas, em que eles dizem que farão de novo a comemoração e que neste ano o Comando Militar do Leste fará a segurança do Clube Militar. A gente vai contestar isso na justiça. Porque a Dilma proibiu a comemoração. Se a Dilma proibiu, os militares da ativa não podem se meter nisso. Só os reformados”.
A união da esquerda
Para Garcez, o protesto de 29 de Março do ano passado “superou as expectativas em todos os sentidos. Até na participação heterogênea. Participaram desde o PSTU e anarquistas às alas mais de direita da esquerda, alas mais conservadoras. Eu milito no movimento estudantil, conheço muita gente da política e vi lá pessoas de vários partidos: PT, PDT, PCdoB, PSOL, PSTU… Gente que não milita dentro de partido, mas milita dentro de ONG, que também tava lá… Todo mundo misturado. Tinha umas 400 pessoas, mas havia uma diferença para outros protestos: eram 400 militantes, 400 pessoas que tinham algum envolvimento com a causa, algum histórico de luta. Então, era um clima diferente. Você via gente que nunca tinha se unido para nada. A esquerda estava unida ali.”
400 é um número que hoje impressiona para manifestações no Brasil, mas na América Latina e Europa é comum ver centenas de milhares e até mais de um milhão de pessoas nas ruas. Por que no Brasil é diferente? Para Garcez, “há uma alienação muito grande da juventude e isso tem a ver com a melhoria do poder de compra. Eu faço o raciocínio de que quando o país teoricamente melhora a juventude se aliena. O que acontece nos países da América Latina é que os países são menores, a população é menor.” Além disso, Felipe lembra que as ditaduras de Argentina e Chile foram “derrubadas”. “Aqui foi feita uma concessão. Aqui é meio mormaço, há sempre um acordão. Daí que a gente vive um refluxo no movimento como um todo. Mas eu acho que, desde 2009, a coisa está mudando. Eu tenho visto cada vez mais o movimento aumentar.”
“Praça de guerra”
Garcez considera que aquele evento “abriu a praça de guerra”, abrindo caminho para outros ‘escrachos’ e ‘esculachos’ que viriam depois. “A Comissão da Verdade foi um super avanço, mas o problema é que ela precisava ter caráter deliberativo. Ela não pode incriminar ninguém, é como se fosse um estudo para levantar documentos. Ela precisava poder intimar e processar. Porque tem muito militar que assume que matou, torturou, e a justiça não faz nada. Eu defendo julgamento e prisão, caso condenados. Porque a ditadura não legalizou a tortura. Nunca houve tortura legalizada no Brasil. Mesmo durante aquele período, torturar era ilegal.”
“Como é hoje a ação da polícia nas favelas. Mas tem os ‘autos de resistência’, aí ninguém é condenado. E, se não condenarmos os da ditadura, o recado que a gente está dando é: façam ditadura, deem golpe e torturem que vocês vão ser reformados e ter pomposas aposentadorias até o fim das suas vidas. Isso está errado! Claro que há exceções, há militares que lutaram contra o golpe e, por isso, foram cassados e presos. Mas as novas gerações que entram para o Exército ainda são treinadas contra a ‘ameaça vermelha’, contra o inimigo comunista. Isso está errado! O Exército tem que defender a Pátria e não ser contra um regime político. Eles têm uma educação arcaica.”
“O MST vindo para a cidade”
Para Garcez, “o governo é muito recuado ainda (na luta pelo esclarecimento dos crimes da ditadura), mas é muito mais avançado do que a gente já foi um dia. A partir dela (da Comissão da Verdade), os militares foram para a mídia dizer que é ‘revanchismo’ e dizem que os crimes da esquerda também têm que ser investigado. Mas não têm! Porque não é a mesma relação. O que precisa ser investigados são os crimes de Estado. Porque a esquerda estava combatendo uma ilegalidade, então não houve crime, houve resistência. Vamos investigar resistência? Eu acho que não. Então, começou-se a criar um clima de enfrentamento. Aquele ato não inicia, ele é o ápice do enfrentamento. Deixou marcas duras.”
O Levante Popular da Juventude foi recentemente condecorado pelo Governo Federal com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos por promover protestos em frente às residências e locais de trabalho de pessoas acusadas de terem sido torturadoras durante a ditadura. O Levante, segundo nos conta Felipe, “é um movimento social criado pelo MST, é o MST vindo para a cidade”. Mas, para ele, os chamados ‘escrachos’, que têm ocorrido no Brasil todo, “ultrapassaram a barreira do próprio Levante e se tornaram uma ferramenta de combate da esquerda.”
“Escrachos”
Garcez já participou de diversos “escrachos”. Por exemplo, em frente ao prédio do Museu da Polícia, próximo à 5ª DP, no Centro do Rio. Ali funcionava o antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). A Polícia Civil reivindica o prédio para uso comercial, enquanto os movimentos sociais querem fazer ali um memorial da ditadura. Garcez conta que “está também nessa luta.”
Além disso, revela ter participado de um ‘escracho’ em Niterói direcionado ao Coronel (Alberto) Fajardo, do Exército. O ‘escracho’ foi em dezembro do ano passado e, nesse dia, houve escrachos no Brasil inteiro. “No Rio, ‘pegaram’ o Curió (major acusado de crimes na guerrilha do Araguaia)”, relata Garcez que diz estar afastado desse tipo de atividade por proteção. “Na verdade, o meu grupo político optou por me colocar ‘na geladeira’, alegando que estou visado e posso estar sendo vigiado.”
Seguidos de perto
A suspeita de estar sendo vigiado tem fundamento. No site “A verdade sufocada”, mantido pelo coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que é declarado pela Justiça como torturador, foram publicadas fichas com informações de Felipe e de outros manifestantes que participaram do ato no Clube Militar. Mas, segundo o jovem, “foi feito um dossiê ainda mais detalhado. O inspetor que me interrogou disse até que deve ser aberto um processo para averiguar como eles têm acesso a essas informações. Eu trabalhei no Circo Voador, mas não tinha carteira assinada, não há registro. E eles sabem. Eles descobriram coisas minuciosas como o local onde um dos manifestantes trabalhou em Israel. Nem ele lembrava. Chega a ser assustador.”
Apesar do engajamento na causa, Garcez tem uma relação longínqua com a ditadura. “A minha mãe conta a história do meu tio-avô, que era do Partidão (PCB), que ele se escondia na casa do meu avô, pulava janela, mas nada muito próximo. A minha ligação com esse tema é a militância política. Desde os meus 14 anos. Desde que eu comecei a organizar o grêmio da escola onde eu estudava em Nova Iguaçu, Escola Estadual Mestre Hiran, ligada à Congregação Maçônica. Então, naquela época, eu já militava.” Depois disso, estudou no CEFET e foi fazer faculdade no Instituto Federal do Rio de Janeiro. Produção Cultural. Agora, passou para a UFF, também para produção cultural.
Militância política
Foi Secretário-geral da União Estadual dos Estudantes. Já se candidatou a cargos dentro do movimento social, mas se candidatar dentro da política partidária diz não ter vontade. “Porque eu entendo que da forma que a gente da esquerda faz política, a pessoa se entrega. É um missionário quase. E eu não sei se eu tenho essa disposição de dar a minha vida para ser candidato.”
“A minha vida é a política. Vivo disso, trabalho disso, participo disso, mas eu só seria candidato se o meu grupo político me obrigasse a isso. Porque eu entendo que o candidato é o melhor que há para se oferecer. Se algum dia, eu for a melhor coisa do meu grupo para ser candidato eu serei. Mas não tenho vontade pessoal. É uma entrega muito grande.”
Corrupção
“A sociedade é corrupta. Então, em todos os níveis do nosso sistema, em todos os poderes, você vai ter algum nível de corrupção. O problema é que a política hoje é muito carreirista. Eu falei que, para mim, a política é uma entrega, mas isso é para quem é realmente de esquerda. Porque, para quem faz política como negócio, a política é um balcão. E, para combater essa galera que faz política como balcão, você tem que se entregar.”
“Eu acho que a maioria das pessoas que hoje exercem cargos públicos não conseguem mais entender a função social. A pessoa acha que o cargo é dela. Há uma correlação de forças muito grande do empresariado com os políticos. É a força do poder econômico. Por isso que a gente luta por financiamento público de campanha.”
Ana Helena Tavares, editora do site “Quem tem medo da democracia?”segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Humanidade...Hum...!
foto daniel de andrade simões
Faleceu hoje pela madrugada o companheiro Bira Gordo.
Aumentou absurdamente o nível de perdas em todo este ano e início de 2013.
Ruioque
Dani Baixim
Faleceu hoje pela madrugada o companheiro Bira Gordo.
Aumentou absurdamente o nível de perdas em todo este ano e início de 2013.
Ruioque
Que pena, nosso querido companheiro, o Xaxá da esquerda faleceu. Travou várias batalhas, venceu algumas, não fez nenhum prisioneiro, muito menos escravos. São muitos que estão à sua espera. Ubiratan Castro de Araújo, foi quem me encaminhou para clandestinidade como Reginaldo Faria Leite. Ele agora "viaja na estrela azul" diria o poeta e jornalista Luiz Carlos Maia Bittencourt.
Daniel
Em 3 de janeiro de 2013 12:17, Rui Patterson <ruipatterson@terra.com.br> escreveu
Soube ao abrir o jornal hj na internet. Lamento. Lembro dele hospedado em meu apê no RJ (Daniel e Luiz gozando da cara dele - unhas dos pés pintadas). Lembro dele presidente do DA ed História (nós colegas). Lembro dos almoços na casa da mãe dele. E lembro da movimentação para fazermos Daniel se identificar. Beijos
Lucia Bittencourt
Lucia Bittencourt
Desse jeito não posso sequer enviar os capítulos do esperado livro "A saga do Baixim no Território Liberado de Rirreal", em preparação a quatro mãos pelo grande escritor Rui Verissimo Drummond Gaspari de Assis Heitor Coni de Andrade e seu fiel parceiro Daniel Agualusa Pessoa de Queiroz Couto, com tanta baixaria acontecendo.
Na segunda passada almocei com Emiliano e a irmã Renata, que nos ciceroneou em Florença para o documentário sobre Renzo, e ela nos informou que Renzo está com cancer de pâncreas e tem entre 3 e 6 meses de vida. Bira se fué, como diria Fidel, quase indo acompanhado por Chávez, e agora faleceu ontem a Dona Iaiá, mãe dos Mamutes e por adoção sentimental e ideológica de todos os que estiveram presos na Bahia.
Tá chegando muito perto e rapidamente de nós, velho Dani.
Ruioque Medroso de Seus Cavalos.
Na segunda passada almocei com Emiliano e a irmã Renata, que nos ciceroneou em Florença para o documentário sobre Renzo, e ela nos informou que Renzo está com cancer de pâncreas e tem entre 3 e 6 meses de vida. Bira se fué, como diria Fidel, quase indo acompanhado por Chávez, e agora faleceu ontem a Dona Iaiá, mãe dos Mamutes e por adoção sentimental e ideológica de todos os que estiveram presos na Bahia.
Tá chegando muito perto e rapidamente de nós, velho Dani.
Ruioque Medroso de Seus Cavalos.
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Rui Verissimo,
Fique tranquilo, ela não vai nos levar, sabemos todos os disfarces. A gente não pretende se apoderar do trono do diabo. Para o céu não quero ir, apesar da minha santa passagem nessa terra. O inferno é mais divertido, a esculhambação reina e são muitas as vagas de assistentes.
Falando do Bira, eu e Luiz Carlos Maia Bittencourt, pintamos de vermelho as unhas dos pés dele, quando dormia de porre no Rio de Janeiro. Isso foi lembrado pela Lucia Bittencourt. Ele acordou, ficou meio chateado mas terminou adotando por uns dias a nova fase ...
abraços,
daniel
Em 14 de janeiro de 2013 12:41, Rui Patterson <paterson@terra.com.br
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O Último Poema - Mário Quintana
Henfil e Mário Quintana - foto daniel de andrade simões
Enquanto me davam a extrema-unção, Eu estava distraído...
Ah, essa mania incorrigível de estar
Pensando sempre noutra coisa!
Aliás, tudo é sempre outra coisa
- segredo da poesia –
E enquanto a voz do padre zumbia como um besouro,
Eu pensava era nos meus primeiros sapatos
Que continuavam andando, que continuavam andando,
Até hoje
Enquanto me davam a extrema-unção, Eu estava distraído...
Ah, essa mania incorrigível de estar
Pensando sempre noutra coisa!
Aliás, tudo é sempre outra coisa
- segredo da poesia –
E enquanto a voz do padre zumbia como um besouro,
Eu pensava era nos meus primeiros sapatos
Que continuavam andando, que continuavam andando,
Até hoje
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Bira, nosso mestre
Ubiratan Castro de Araújo entre amigas e amigo em Paris (1975) - foto daniel de andrade simões
Bira, nosso mestre por
Bira, nosso mestre por
Emiliano José, jornalista, escritor - emiljose@uol.com.br
Quando a barra pesava, quando algum problema o atormentava, Bira punha-se a cantarolar como a se convencer de que os orixás pudessem socorrê-lo ou simplesmente como uma maneira de afastar os maus olhados e buscar socorro na poesia, que ela sempre ajuda – quanto mais quando a alma não é pequena, e a dele era do tamanho do mundo. Vai meu irmão pega esse avião você tem razão de correr assim desse frio mas beija o meu Rio de Janeiro antes que algum aventureiro lance mão pede perdão pela duração dessa temporada... O Samba de Orly era o seu refúgio, seu amparo, seu conforto.
Vai, meu irmão, vai nosso querido irmão, amigo, companheiro, mas não diga nada que nos viu chorando. Tenha certeza de que nessas lágrimas há um tanto de alegria também. Que estranho dizer isso na hora da morte, não¿ Alegria por sua extraordinária existência, por essa vida sementeira, por essa vida mestra – o mestre que sempre ensinou sem parecer que o fazia, o mestre que conversava alegremente, compartilhando sua erudição como quem contasse histórias à beira da fogueira em noite de lua cheia. O mestre da história, o professor da vida. Vai, meu irmão, e se puder me mande uma notícia boa. Saiba: você deixa saudades eternas.
Você se lembra menino no Central já se metendo a besta, falando em revolução, nossa musa¿ Lembra de você na Católica, já ligado a Dissidência, assim em maiúsculo, um grupo que se desvinculara do velho Partidão querendo fazer a luta armada¿ Lembra de Sarno, de Jurema, de Rui, todos presentes na sua despedida, amigos e companheiros desde sempre¿ Lembra do dia em que preparou diligentemente a carteira de identidade falsa para Daniel de Andrade Simões como Reginaldo Faria Leite, para que ele se picasse, e escapasse definitivamente das garras da repressão¿ Lembra-se de sua opção pelo MR-8¿ Advogado ao lado de Ronilda¿ Nõs não esqueceremos sua dedicada luta contra a ditadura militar.
Vai, meu irmão, vê como é que anda aquela vida à toa, mas não diga nada que me viu chorando, não, não diga. Você tinha consciência desde cedo que negro no Brasil tem que lutar sobrado, e estudou que estudou, e foi buscar forças com os orixás, com seu povo, e por ele se dedicou com todas as energias de sua alma, compartilhando tudo que aprendeu, mestre, doutor pela Sorbonne, e sempre aprendendo com os negros e negras da Bahia, que mestre que é mestre nunca se esquece de que é aluno. Você cotidianamente esforçou-se para não ser para não ser o historiador clássico – vampiro do sangue dos mortos. Quis a vida como parceira, em todos os instantes de sua existência.
Vai, meu irmão, e conte sempre que quando você viu a estrela brilhar, compartilhou dela. Mergulhou no PT, entusiasmou-se com a lei que, tornou obrigatório o ensino da história dos negros do Brasil, coisas do Lula. Esteve nos governos de Lula e de Wagner, com orgulho e destemor. Nunca vacilou nas crises, botava a cara pra bater, enfrentava qualquer debate, entusiasta da democracia e da luta contra a desigualdade que, claro, incluía os negros os mais penalizados. Você gostava, meu irmão, de lembrar-se de Amílcar Cabral, que falava da necessidade de pensar com a sua própria cabeça, a partir de suas próprias experiências. E foi o que você fez, vida inteira, para regozijo de todos nós, que iremos beber para sempre na fonte de sua sabedoria.
Vai, meu irmão, e o guardaremos aqui entre nós. Que você foi sempre, sobretudo, um homem de pensamento. João José Reis afirma com razão ser difícil enquadrá-lo como especialista de um algum assunto. Um intelectual humanista é como prefere chamá-lo, corretamente. Um intelectual que sempre se colocava na defesa dos interesses maiores do nosso povo, das classes trabalhadoras, um intelectual que soube sempre do valor da política e que sempre a defendeu com ardor – a política como arma fundamental para tornar a vida melhor para todos. Vai, meu irmão, pega esse avião, que aqui tentaremos ser dignos de tudo que você nos deixou. Leve o calor do nosso abraço, professor Ubiratan Castro de Araújo. Você nos deixou o recado de que a vida é bela, e nós seguiremos em frente, cultivando e renovando os idéias que semeou. Vai, meu irmão...
Publicado no jornal A Tarde-Bahia, em 14-01-2013.
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Ubiratan Castro de Araújo por Emiliano José
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Mano de Caetano Veloso
Mano Caetano - foto daniel de andrade simões
Morreu o Fernando Couto, pai do Mia Couto
Pena. Mia Couto havia nos dito que a idade o havia adoecido. Foi para mim um amigo de esculhambação. Quando a gente falava do "há de vir, é esperar camarada ..." POR MUITAS VEZES nos divertimos com a porra da burocracia dos camaradas da FRELIMO. "Coisa" própria das mudanças. SEMPRE que o encontrava ele provocava minha "brasilidade". EU FICAVA na dúvida se o seu constante sorriso, provinha da sua arcada dentária proeminente, ou, se era a minha cara com nariz torto que ele achava engraçado...
Foi um bom amigo dos tempos moçambicanos. Foi um jornalista que não engolia sem protesto as mudanças revolucionárias. Era um autêntico português moçambicano. Cabra bom, um querido parceiro.
As mortes de amigos são tantas ultimamente que até me parece bom morrer.
A fila tem andado, tô saindo dela.
daniel de andrade simões
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Mano Caetano foto daniel de andrade simões
domingo, 6 de janeiro de 2013
Ubiratan Castro de Araújo por Rui Patterson
COISAS QUE SABEMOS SOBRE UBIRATAN DE CASTRO ARAÚJO, O BIRA GORDO
Integrou uma das dissidências do Partido Comunista Brasileiro na Bahia, atuando no setor estudantil e de logística com Chantal e Marie Hélène Russi, Jurema Valença, Israel Pinheiro e Carlos Sarno.
Quando presos, os militantes da Dissidência jamais revelaram a verdadeira identidade de Bira Gordo, que escapou incólume da prisão, nunca do monitoramento e das perseguições pelos órgãos de segurança.
Liberado da prisão, Daniel de Andrade Simões recebeu de Bira Gordo uma carteira de identidade falsa em nome de Reginaldo Faria Leite, com a com a qual viajou para o Paraguai, Chile, França e norte da Europa, fixando-se em Moçambique como fotógrafo oficial do presidente Samora Machel.
Bira Gordo, faleceu dia 3.1.13 e é com imenso orgulho que o incorporamos ao nosso pequeno e valoroso grupo de militantes da esquerda armada, como registrei em meu livro Quem Samba Fica - Memórias de Um Ex-Guerrilheiro.
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Ubiratan Castro de Araújo por Rui Patterson
Há muitos anos (1973), em plena ditadura militar no Brasil, Gilberto Gil e Chico Buarque participaram em duo num concerto em que seria suposto cantarem “Cálice”, uma canção escrita pelos dois expressamente para essa ocasião.
Previamente ouvida pela censura, a canção foi de imediato proibida.
Para encurtar a estória... os dois, contra as ordens recebidas, acabaram a cantá-la, em palco, apenas com a letra tartamudeada, entrecortada repetidamente pela palavra “cálice”, que faz realmente parte da letra... mas que na pronúncia brasileira resultou num provocador “Cale-se!”, cantado até que a organização lhes foi desligando os microfones um a um.
Sabemos bem que ainda não estamos aí... e, pelo menos alguns de nós, sabem bem qual o sabor daquele “vinho tinto de sangue” de que fala (realmente) a canção. Felizmente, sabemos também que os soldados mais dificilmente são apanhados a dormir, são aqueles que montam sentinelas e estão de prevenção e alerta.
Extraído do blog O CANTINGUEIRO
“Cálice” (versão censurada) – Chico Buarque e Gilberto Gil
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Mário Quintana e o Ano Novo
foto daniel de andrade simões
Lá bem no
alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
- O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
- O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …
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Brasil paraiso da terceirização do serviço público
Brasileiras do Amapá
Brique
Brique da Redenção Porto Alegre - RS Brasil
Brique da Redenção de Porto Alegre-RS
Brique de Porto Alegre-RS
Brizola
Brizola e sua luta pela legalidade no Brasil
Caetano Veloso - Bahia Brasil
Caetano Veloso - O Leãozinho
Calasans Rio Real Bahia
Capi Senador do Amapá
Capitalismo em Crise? E o Comunismo ?
Caravana da Anistia Porto Alegre - RS Brasil
Caravana da Anistia de volta a Porto Aalegre em 2012
Carlos Apple e Pedro Simon
Carlos Eduardo Caaramez
Carlos Eduardo Caramez
Carmem Maria Craidy - exílio
Carnaval em salvador por Rui Patterson
Carneiro ex-secretário de Lutzemberger
Casas Floridas
Cavalgada do RS
Cavalgando nas praias do Rio Grande do Sul
Caymi e Jorge Amado - carta
Cebola - por Luiz Clemente
Celso Amorim - Ministro da Defesa
Cerâmica de Rio Real bahia Brasil
Chapada do Vagalume - boi da cara preta
Chico Buarque
Chico Buarque em Porto Alegre
Chile
Chile - o clandestino reginaldo faria leite
Chão de Luar - foto daniel de andrade simões
Chê Guevara
Cineasta Licinio Azevedo
Cocos de Rio Real Bahia Brasil
Colaboração do Jacques
Coleiras cangas e guizos por rui patterson
Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella em Salvador - foto daniel de andrade simões
Colônia de São Pedro - RS
Comissão da verdade por Rui Patterson
Comício da Central do Brasil e Golpe de 1964 por Tânia Miranda
Conjunção
Construção das Ruínas por Carlos Eduardo Caramez
CooJornalistas - Rio Grande do Sul - Brasil
Coojornal - Eduardo Bueno
Coojornal - Manuel Canabarro
Coojornal Elmar Bones
Coojornal Jair Krischke
Coojornal RGS
Coojornal lançamento da publicação sobre o Coojornal - Rio Grande do Sul Brasil
Coojornal por ANTONIO OLIVEIRA
Corruptos por Paulo Motta
Corrupçao nos Trilhos
Cozimento da Rã
Crianças do Brasil
Crianças do Paraíso - Itapeva
Crianças do paraíso
Crianças e adultos do Paraíso Terra fotos daniel de andrade simões
Crise do capitalismo e o mundo do trabalho
Crônicas do Barracão por Manoel Moacir Costa Macêdo
Da série
Damário DACRUZ - poeta baiano
Danaiel de Andrade Simões e Rui Patterson
Dani Carlos
Dani Carlos - Porto Alegre RS
Daniel
Daniel Aarão Reis
Daniel e Capi
Danielle Mitarrand
Darcy Ribeiro e a raça brasileira
De Volta por Wilson Barbosa
Dedé Ferlauto - Brasil - RS
Defensoria pública e o direito à família por Tânia Miranda
Democracia e bajulação
Deputados baianos cassados em 1964 pelo golpe civil-militar
Despacho
Deus e Mia Couto
Dia da Consciência Negra
Dia do Touro Sentado por Elson Martins do Acre
Dia do Trabalhador
Dia do Trabalhador Brasil
Dia do Trabalhador. Esse tal de primeiro de maio...
Dia internacional da Mulher por Tânia Miranda
Diga-me Lá por Wilson Barbosa
Dilma Rousseff - Presidente
Diretas Já...
Ditador Figueiredo - Brasil
Ditadura Civil MIlitar
Ditadura Militar Brasil - Nemésio Garcia
Ditadura Militar: Uma Incômoda Memória por Tânia Miranda
Ditadura brasileira por Zé Dirceu
Ditadura e Democracia por Tânia Miranda
Do silêncio Cúmplice...por Tânia Miranda
Dom Hélder Câmara
Don Helder
Dona Zefa
Edu Ká
Elmar Bones - Editor do Já
Elmar Bones - O Caso do Jornal JA
Elmar Bones e o Já
Elson Martins
Elson Martins - Amapá Brasil
Em Busca da Verdade por Tânia Miranda
Em política
Embaixatriz Marina Wodtke
Emir Sader
Encontro Latinoamericano sobre Memória
Encontro das Pedras do Forum Social Mundial
Encruzilhada Natalino
Era Uma Vez ... Uma Ditadura por Tânia Miranda
Estacionamento selvagem
Estradas Iluminadas
Europa e suas filhas por Frei Betto
Ex-presos políticos:Daniel e Sarno
Exilio daniel de andrade simões
Exposição sobre a ditadura militar e civil organizada pelo MJDH
Exposição sobre as Ditaduras no Brasil
Exílio Bélgica
Exílio em Paris Diogenes Arruda Camara e Carmen Maria Craidy
Falando de Armas e de Flores por Tânia Miranda
Falecimento de Maria Barbosa de Andrade - Mariita de Rio Real
Família Buscapé
Favela da Maré
Feira de Rio Real - Bahia
Feira do Livro de Porto Alegre -RS
Feira do Livro de Porto Alegre e Mario Quintana
Fernando e Daniela Silva
Ferrovia da leste
Ferrovia de Rio Real - Esparando Godot
Ferrovia de Rio Real Bahia Brasil
Ferrovias
Ferrovias de Sarney a Dilma
Ferrovias do Brasil
Ferré e seu grupo Cem Modos - Coojornal
Festival de Cinema de Gramado
Filosofadas de Leinad
Fim da Ditadura - 30 Anos - fotos daniel de andrade simões
Fim de Linha
Fim do Mundo
Flavio Tavares
Formação da cidade de Rio Real
FotoFalante - Rio Real
Fotógrafo Achutti - RS Brasil
Fotógrafo Achutti - UFRGS - RS Brasil
Fotógrafo Ricardo Stricher lança livro sobre Porto Alegre
Fotógrafos Lambe Lambe
Francisco Fanhais-cantor português
Frei Tito por Tânia Miranda
Futebol Falcão - RS Brasil
Futebol de Batom - Luiz Coronel
Futebol de Rio Real Bahia
Gabriel Bacco - Bento Gonçalves - RS Brasil
Garotos da Rua
General Labatut por Ubiratan e Rui Patterson
Gente abandonada
Getulio
Getulio Vargas
Gilberto Gil
Golbery: benfeitor em Rio Grande
Graciliano Ramos - Baleia
Graúna do Henfil nas praias do sul
Gre-Nal 2011
GreNal
Greve da Caldas Jr. RS Brasil
Greve dos Professores
Greve dos professores baianos
Grito - Livro sobre a ditadura do RS
Grota de Angicos - foto daniel de andrade simões
Grupo Leica 1
Guaranis - Porto Alegre - RS Brasil
Guerra Nazista contra a humanidade
Gueven Brito
HPSP - Loucos pela Vida
Henfil
Henrique e Ana
Henrique filho de Ana e João
Herois da Resistência Francesa
Hiléia - Matas e Florestas
História
Hugo Chavez
Humanidade - Vida Louca Vida Breve...
III Fórum do pensamento Crítico
III Fórum do pensamento Crítico - fotos daniel de andrade simões
Ilha do Presídio ou Ilha das Pedras em Porto Alegre
Indios
Iris Rezende
Isadora Patterson advogada
Itamar Franco e Olivio Dutra
Itapeva - André
Itapeva - RS -Terminal turístico abandonado
Itapeva - Torres
Itapeva - Torres - Rs
Itapicuru Bahia
Itati - RS - Chapada do Vagalume
Itati - Vagalume
Itati RS chapada do vagalume
Iuri Bittencourt
Ivanir Bortot
Jair Krischke - Ativista dos Direitos Humanos
Jair Krischke - DIREITOS humanos
Jair Krischke por Luiz de Miranda
Jobim por Luiz Claudio Cunha
Jornais Varadouro e Coojornal - Elson Martins
Jornalista Correa Neto e Capiberibe
Josephina Nayr Da Poian Petrasi
José Lutzemberger e Caio Lustosa - Brasil
José de Sousa SARAMAGO vive
JotaVê de Rio Real
João Figueiredo - O último ditador
João Ubaldo Ribeiro
João Ubaldo Ribeiro e o Sorriso do Lagarto
Juarez da Maia
Juarez e Jaguar em Bento Gonçalves
Kok Nam - fotógrafo moçambicano
LUARES fotos Daniel de andrade simões. SEM QUEIXAS por nilsonsouza@gmail.com
La Novena por Wilson Barbosa
La Novena por Wilson Barbosa - Negus
La Novena por Wilson Barbosa - sobre sua prisão no Uruguai
Lambe Lambe
Lampião
Las Manos por daniel de andrade simões
Laura Patterson
Lauro Hampe Da Poian
Legitimação por Luiz Carlos Maia Bittencourt
Lei da Anistia por Tânia Miranda
Lembrando Allende por Tânia Miranda
Lembrando Teotônio Vilela
Leonel de Moura Brizola - chegada do exílio
Leopoldo Paulino - Tempo de Resistência
Leopoldo Paulino autor de Tempo de Resistência
Leopoldo Paulino e Travassos ex-presidente da UNE
Leopoldo Paulino lembra os valorosos companheiros: Luís Travassos
Liberação de papéis da ditadura
Liberação por Mario Quintana
Libretos
Lica
Licinio Azevedo Moçambique
Limão previne e cura muitos males
Luar e o tempo de Rio Real
Luar em Itapeva - RS
Lucia Bittencourt
Lucia Ribeiro Bittencourt para Oderfla Almeida
Luciana Genro PSOL
Luis Cláudio Cunha e o Sequestro dos Uruguaios
Luiz Claudio Cunha
Luiz Claudio Cunha e SCALCO - Brasil
Luiz Eduardo ACHUTTI - ufrgs
Lula
Lula - Amapá Brasil
Lula Herrar é o mano
Líbano
MOÇAMBIQUE - VÍTIMA
MST - terra para quem nela trabalha
Macapá
Macapá e o Progresso
Maconha no Uruguay
Maiane mãe de Heloisa de Rio Real - Sergipe
Malangatana - moçambique
Manifestações e Vandalismo por Rui Patterson
Mano Caetano foto daniel de andrade simões
Manoel Lima de Matos
Mar do Sul Itapeva RS
Mar do Sul e o pinguim
Marcas da Memória em Porto Alegre - RS
Marighella - Centenário
Marighella Carlos
Marighella o Santo Guerreiro de Glauber Rocha
Marimbondos de Fogo
Marina e eudindo
Mario Pirata - Poeta RS Brasil
Mario Quintana - A companheira
Mario Quintana - A preguiça e a roda
Mario Quintana - Do Homo Sapiens
Mario Quintana - Rua dos Cataventos
Mario Quintana - assombração na feira do livro de Porto Alegre
Mario Quintana - foto daniel de andrade simões
Mario Quintana e Alceu Valença
Mario Quintana e Henfil
Mario Quintana por Érico Veríssimo
Mariza e João VIctor
Massa Crítica Ciclovias Brasil
Maurício Saraiva e Arnaldo Bertone
May be man por Mia Couto
Memorial às vítimas baianas da ditadura por Rui Patterson
Memória
Memória Visual da Ditadura civil-militar no RS
Memória de um ex-guerrilheiro - Quem Samba Fica...
Memórias de uma guerra suja e a participação da grande imprensa no apoio à ditadura
Merendar poemas na feira do livro de POA
Meu amigo e do Dr. Artur Calasans
Meu primo urubu Zebedeu
Mia Couto - Escritor Moçambicano
Mia Couto - Moçambique - A Varanda do Frangipani
Mia Couto - O Outro Pé da Sereia
Mia Couto - fotos daniel de andrade simões
Mia Couto Moçambique Brasil
Mia Couto e daniel de andrade
Mia Couto e o Prêmio Camões
Mia Couto em Rio Real Sergipe
Mia Couto em: Fronteiras do Pensamento
Mia Couto na Feira do Livro de Porto Alegre
Mia Couto é o vencedor do Prêmio Camões
Militantes de 1968
Minha Casa Minha Dívida
Miragem
Miséria na Maioridade - Brasil
Miséria no Brasil
Monotonia por mario quintana
Monumento a José Lutzenberger
Monumento ao Sargento Raimundo - O mãos amarradas
Monumento ao Sargento do Exército Manoel Raymundo Soares
Moreira Franco e Brizola
Morre Universindo Díaz
Morte ao mosquito da dengue
Morte aos automóveis - Brasil
Morte de José Ibrahim
Moçambique - Diplomacia por José Luis Cabaço
Moçambique - Mia Couto
Moçambique - Os melhores anos de nossas vidas - por Desirée de Lemos Azevedo
Moçambique - Poesia LCMB
Moçambique - Rita Patela
Moçambique - guerrilheira ferida
Moçambique - jovem continuadora
Moçambique Coojornal
Moçambique e Brasil - fotos daniel de andrade simões
Moçambique e a Fotografia
Moçambique e os cooperantes brasileiros
Moçambique funeral do Samora Machel
Moçambique luiz lemos
Moçambique- cadêVocê- goeses da Catembe
Mudança - por Wilson do Nascimento Barbosa
Mulheres que lutam - Clara Alain
Mulheres que resolvem Rio Real Bahia
Murilo Salles em Moçambique
Muros - Paris e Alagoas
Muros Dedé Ferlauto
Mário Quintana e o Ano Novo
Mães do mundo
Nei Lisboa
Nei Lisboa - músico gaúcho - RS Brasil
Nemésio Garcia e Rui Patterson
Nerivaldo ferreira - cineasta de Rio Real Sergipe
Noite Escura por Carlos Heitor Cony
Nosotros
Não Calo
Não a Transposição do Rio São Francisco - texto: Valver Carvalho. foto daniel de andrade simões
Não a Transposição do São Francisco. fotos stella petrasi e daniel de andrade simões.
O Sorriso do Cavalo
O Tempo por José Antônio Oliveira de Resende
O guizo e o gato por Rui Patterson
O guri descolado da bice
O sonho comandando a vida
Obama Go Home
Ordem Progresso e Côco
Orlando Miranda poe Emiliano José
Os deserdados
Os fradins Cumprido e Baixim
Os gabolas por Flávio Tavares
Os guaranis - Brasil
Os medonhos do trio dance
Os novos caras-pintadas em apoio aos índios guarani-kaiowá
Oscar Niemeyer arquiteto e comunista
Osmar Trindade por Antonio Oliveira - Coojornal
PCP
PCdoB - 89 anos
PCdoB Aldo Rebelo
PEC 215 - Projeto de exterinio das nações indígenas brasileira
PEC do Diploma
PMDB
PORRA
PORRA em Rio Real Sergipe
PORRA por Nemésio Garcia
Pablo Patterson no Quem Samba Fica...
Papa Ratzinger
Paraguai por Tânia Miranda
Paris Foto Falante - Cândido
Paris França
Paris baguete
Paris e os brasileiros estudantes em 1975
Parque da Redenção - Porto Alegre - RS Brasil
Pasquim na Prisão em Salvador
Paulo Motta por Gilnei Lima
Pe. Renzo por frei Betto
Pelo direito de ser criança - Tânia Miranda
Pensageiro Frequente por Mia Couto
Petrasi e sarmento leite - RS Brasil
Pica pau e o fim de linha
Pilar e Marina
Pindoba Futebol Clube de Rio Real
Planeta Terra e o Consumismo
Planeta Água
Poesia WB
Poesia WB - Indio
Poesias
Poeta Jaime Cardoso
Poeta Wilson Barbosa - Brasil
Poeta e jornalista Luiz Carlos Maia Bittencourt
Poetas Wilson Barbosa e Jaime Cardoso
Políticos fichas sujas
População indígena brasileira
Porco Espinho e o Dragão
Porra - Rui em campana esperando Godot
Porra - refundação em bordados de tauá das ceramistas de Rio Real
Porto Alegre - Jair Soares
Porto Alegre por daniel de andrade simões
Portugal
Portugal Lisboa Revolução dos Cravos 1975
Portugal e Moçambique
Português de Moçambique
Premio Tucuju de Ouro para fotografia de Daniel de Andrade Simões.
Presidente Jair Krischke
Presídio de Frei Caneca - RJ
Prisão e escracho para os torturadores e assassinos da ditadura no Brasil
Proposta de Emenda a Constituição Federal
Prólogo para Carlos Marighella por Wilson Barbosa - Negus
Pátria por Wilson Barbosa - Negus
Pérolas dos vestibulandos baianos por Tânia Miranda
Pérolas dos vestibulandos baianos. Alunos da prof. Tânia Miranda
Quebrando o sigilo eterno por Tãnia Miranda
Quem Samba Fica - por Tânia Miranda
Quem Samba Fica ...
Quem sambia fica...Memórias de um ex-guerrilheiro Rui Patterson
Quem tem medo da Comissão da Verdade
Quilombolas e as armas da Marinha por Tânia Miranda
RS
RS - fotos daniel de andrade simões
Rafael Guimaraens
Rafton
Raimundo Pereira
Raul Morales recomenda a leitura de Quem Samba Fica ...
Raul Moralles
Reflexo - revista criada por exilados
Reflexo da cultura brasileira no exílio 1978 - Suécia
Reflexões sobre Marx por Carmem Craidy
Reinaldo Melo
Reinaldo de Melo
Renzo por Emiliano José
Reparações para os anistiados
Restauração do Araújo Viana e o poeta Carlos Caramez
Retalhos da História
Retalhos e Caminhos por daniel de andrade simões.
Retrilhar com Dilma Rousseff
Retrilhar em Rio Real
RetroVisão no brique de porto Alegre-RS
Rio Grande do Sul - Torres Itapeva
Rio Real - A cajueira foto daniel de andrade simões
Rio Real - Bahia - Brasil
Rio Real - Bahia Brasil
Rio Real - Cultura nas Escolas
Rio Real - Retrilhar
Rio Real Bahia - Origem
Rio Real Bahia Antonio Pedro de Santinha
Rio Real Bahia Francisco Moreira Simões
Rio Real Bahia e Mia Couto
Rio Real Brasil e Maputo Moçambique
Rio Real e Jorge Amado nas Escolas
Rio Real e a Ferrovia Trem Jégue
Rio Real e a literatura brasileira nas escolas
Rio Real e o Trem Bala
Rio Real por Cosme Oliveira
Rio Real por Euler Pereira
Rio Real um paraíso de esgôto a céu aberto e lixo
Rita LEE para Amy WineHouse
Roberto Silva
Rodovias brasileiras via sem saída
Rua da Praia POA foto daniel de andrade simões
Rui Patterson
Rui Patterson - O Farejador Navegante
Rui Patterson - Quem Samba Fica
Rui Patterson e Carlos Sarno
Rui Patterson e Leopoldo Paulino
Rui Patterson e Marighella no Quem Samba Fica...
Rui Patterson e Sarno
Rui Patterson e o Quem Samba Fica ...
Rui Patterson e seu pé quebrado
Rui Patterson em Quem Samba Fica ...
Rui Patterson o Gastador ...
Rui Patterson sobre daniel de andrade simões
Rui Pinto Patterson
Rui Pinto Patterson - Bahia Brasil
Rui e Margô. Quartel do Barbalho
SOS democracia
Saitica
Saitica por Gilnei Lima
Sala de Aula - Moçambique
Salvador.
Salvador. Ocupação siimbólica do Quartel do barbalho
Samora Machel
Samora Machel - estadista africano
Samora por Graça Machel Moçambique
Sanfoneiro ou gaiteiro - Brasil
Sanhã - india waiãpi - amapá- brasil
Santo marido
Sarno e Nemésio Garcia
Se fores preso...lembra Rui Patterson
Se.
Seca por Luiz Carlos Maia Bittencourt
Sequelas da Ditadura por Tânia Miranda
Sergipe
Sergius Gonzaga
Simon e...
Simplesmente Josué de Rio Real Sergipe
Sobre a ditadura militar e civil no Brasil
Soneto Póstumo - Mario Quintana
Sonhando um Pesadelo por daniel de andrade simões
Sr. Carneiro
Sr. Modeste Shwarstein Simões
Stella
Sueli e Raimundo casam em Rio Real Sergipe
São Paulo e RS Brasil
Série Crianças do Paraíso
TUPAMARO Henry Engler
Taís e Fabiane
Teatro Davi Camargo - recordista em apresentações
Teatrólogo Sarno - O primeiro a queimar em Salvador a bandeira americana
Tempo de Resistêcia - Leopoldo Paulino
Tempo de Resistência de Leopoldo Paulino (Jaiminho) na Décima Edição
Teotônio Vilela
Teotônio Vilela e Pedro Simon
Terminal Turístico de Torres
Terminal turístico Torres RS
Terra para quem nela trabalha por Tânia Miranda
Theodomiro dos Santos
Torres - corruptos
Torres- Pesca
Torturadores e assassinos da DITADURA no Brasil
Travessia 2012 da Ilha dos Lobos - Torres
Trotzki e a Presidente Dilma
Tânia Miranda
Ubiratan Castro de Araújo
Ubiratan Castro de Araújo por Emiliano José
Ubiratan Castro de Araújo por Rui Patterson
Ulisses Guimarães - Brasil
Ulisses Guimarães na rua da Praia e outros
Ungaretti - O Cara
Urubu Zebedeu - Rio Real Bahia
Vaca de Rio Real - Bahia
Valdir Pires
Vendedor de pinta silva
Veneza do Norte?...Tá
Verdade e Justiça - Compromisso de Porto Alegre
Viragem - por wilson barbosa
Virgulino Ferreira - Lampião
Vítimas e Algozes por Rui Patterson
Xico Stokinger
Yasser Arafat
Yuri Carlton campeão de artes marciais e advogado
Zé Cacheado de Rio Real
amapá capiberibe
ana craidy simões e jacques
anarquista - rui patterson
anjo Gabriel por daniel de andrade simões
antinoMia
antropologia coca cola
artesanato
artur bispo do rosário
artur bispo dorosário
bajulador e puxa saco
bice
brique da redenção
brizola tancredo e ulisses
caju de Rio Real Bahia
cajueiros de Rio Real - Bahia
carlos araújo
cartunista santiago
castro alves caetano veloso gilberto gil mario quintana e...
cavalgada torres - RS Brasil
caçadores da lua ...
ceramistas
chapada do vagalume
chuck - o bom guri
coerência e coragem
comportamento
conto da saitica
conto da saitica II
conto do Zidane
conto do senador Jacinto Gastura
conto do urubu
cooJornal - RS Brasil
coojornal - história em 3 capítulos ...
coqueiral rio real bahia brasil
crueldade na tradição cultural
cruz cartunista gaúcho
daniel de andrade simões
daniel de andrade simões ou reginaldo faria leite por MIA COUTO
defensor da água.
desde 1973
dilma rousseff
dilma rousseff e energia limpa
diretas já
ditadura militar
documentos de daniel de andrade simões ou reginaldo faria leite
durante a ditadura civil-militar
eduardo tavares fabico
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escultor e ativista político
estilosas jaquetinhas em Antonio Prado - foto osvaldo hampe RS
estudantes
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exilados brsileiros em Moçambique
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exílio
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familia Craidy - Brasil
feijão da chapada do vagalume itati
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ferrovias - exposição coletiva do grupo leica 1
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fotoFalantes - diria o Elson Martins do Acre
fotos capas
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galo de briga rio real bahia brasil
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grande roqueira que faz sua verdade
guardião da floreta amazôniaca
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itati - Chapada do Vagalume
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josé serra
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local de prisões e torturas. fotos daniel de andrade e stella petrasi
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