foto daniel de andrade simões
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança”
(António Gedeão – excerto de “Pedra filosofal”)
Brejenjas, Torres vedras, 1943. Nascimento de Joaquim Agostinho, camponês filho de camponeses... mais tarde um fantástico campeão de ciclismo.
Vildemoínhos, Viseu, 1947. Nascimento de Carlos Lopes. Antes dos 11 anos de idade já era servente de pedreiro, para ajudar a sustentar a família... mais tarde, medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Estes são apenas dois exemplos “caseiros” do aparecimento destas luzes que se acendem como milhares de pequenos pontos, um pouco por todo o planeta.
Muitas vezes me pergunto o que haverá no barro destas pequenas aldeias perdidas, desde o interior de Portugal até ao mais fundo da África profunda, que cria estes diamantes inexplicáveis. Que vento os desenterra e lapida para receberem e multiplicarem a luz do sol. Qual a força, qual a urgência irresistível que faz estas crianças levantarem-se do chão.
Depois... vejo imagens como esta que hoje aqui partilho e pressinto uma parte da explicação. Um vislumbre de quão desconcertante é a alegria. Uma pequena demonstração de quão revolucionária pode ser a mistura da imaginação, dos sonhos e da acção. Do futuro que pode haver na simples recusa da fatalidade
Extraído do : samuel-cantigueiro.blogspot.com
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