Texto e fotos daniel de andrade simões
Mario Quintana Alegretense
Sempre que o encontrava mapeando com seus passos ruas e calçadas da cidade, sentado sozinho na praça ou conversando com amigos, outras vezes no seu habitat, a Feira do Livro, quando me avistava certamente pensava “lá vem o retratista baiano com sua máquina tanger meu silêncio” ...A minha máquina eu dizia, é foto merecida, de um poeta verdadeiro ...Ele é anjo da cidade Poeta engraçado, de olhar calado. Vivendo sua angelical história. Amigos tem muitos, anônimos e famosos. Ele, o poeta somos nós. Loucos pela vida. Viajantes do tempo. Contadores de nuvens. Passageiros do vento... O que nos acontece nada tem com a gente
o que nos acontece
são simples acidentes que chegam de olhos fechados
num jogo de cabra-cega
e mesmo a morte
é aquela conhecidíssima, aquela antiga brincadeira
de fingir de estátuas
Mário Quintana
Um comentário:
Grande Quintana!
Aproveitem a feira, um dos eventos que mais gosto!
Beijo,
Marilia
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