Quem Samba Fica – por Rui Patterson - Resgatando “lembranças do esquecimento”
Tenente Heméterio do Quartel do Barbalho, dentista e torturador.
Em Alagoinhas, dois companheiros Paulo Moreira e Virginia, após seu carro capotar vindo de treinamento. Líder camponês...
Treinamento com espingarda de socar, caçadores de rolinhas.
Nemésio e sua mansão de pernilongos
Baronezas, plantas aquáticas nas águas da lagoa de Inhambupe
Ana Beuchimol Capriglione, amante de Adhemar de Barros ...
Major (Sturmbanfüher) Antonio Bião Luna de Cerqueira – Quartel do Barbalho
Seria o Raimundo Nonato um dos meus contatos em Alagoinhas que me visitava à noite nos improvisados aparelhos, casas de taipas.
Vigilância, desconfiança e mobilidade, durante prisões agüentar tortura até 72 horas ou morrer, jamais entregar companheiros.
Don Daniel Mitrioni policial da USAID (acordo MEC-USAID)
Para treinar os soldados do QB prendiam pessoas à noite na Zona (puteiro) e levavam para tortura. Ao amanhecer largavam em qualquer parte, feridos e humilhados.
Segundo O Livro Vermelho (Cartilha do Mao), a luta contra o imperialismo devia começar no campo. Eram aceito bandidos e camponeses experientes para combater os inimigos. Eram mais determinados, apesar de indisciplinados, eram líderes natos, suportavam frio, fome e eram ágeis nas ações.
Soldados fdp do QB: Avaí, Dalmar e Hemetério
Rui Roque : “mamãe (Dona Maria Nonita) devia ter sido mais severa comigo” no primeiro contato com a esquerda gostei dos amigos
Nossas visitas eram humilhadas, sacaneadas por ordem dos oficiais.
O General com suas luvas de couro pretas, cópia dos oficiais nazistas.
Grades ruidozas de ferro, denunciavam movimentos nas celas.
Colocaram lonas nas grades para impedir que me vissem ou fosse visto, provocando pavor e calor sufocante.
Cuspiam na comida fria e cheia de gordura e passavam por baixo das minhas grades.
Cabo Dalmar Caribé capoerista, me encheu de chutes e de porradas
Vozes de ordem unida no pátio...
Exercício e treino de artes marciais da tropa no pátio
Numa das visitas o general de luvas e bastão ... quando me viu olhando a tropa formada, veio até as grades em que me encontrava preso, mandou que eu fosse para o fundo da cela, como me fiz de surdo, ordenou ao soldado Caribé que engatilhasse sua metralhadora Ina e atirasse . Claro, me joguei para o lado das grossas paredes, felizmente o Caribé não atirou.
Irmã do Nemésio: Margarida, Margô...
Fazer-se de bandeira, jogador de snooker, que se faz de otário, moscão para atrair otários.
Necessidades fisiológicas eram na maioria das vezes feita em latas ou jornais. Vermes que se criavam nos cantos da prisão no Barbalho, tornei-me amigo de alguns. Formigas amestradas eram uma diversão que desenvolvi. Algumas eu pintava com cal retirado da parede que durava pouco tempo.
Lia recortes de jornais sujos de excrementos...encontrei a triste foto e notícia da morte do Martighella
Frase Tb suja de merda: numa revista, Manchete ?
“Homem forja aqui a tua têmpera” !
Tio Juca – abrigo da casa do pai de Getúlio Gouveia na Barra
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