O DIA DA NEGRA NOITE
Quarenta e quatro anos atrás, 13 de dezembro de 1968, uma negra noite que começou em 1964 tomou conta do país e só clareou em 21 de abril de 1985.
Essa negra noite se chamou AI-5, foi gerada e parida pelos militares com o irrestrito apoio da elite brasileira e da geopolítica norteamericana com a sua Operação Brother Sam. Espraiou-se por toda a América Latina e só parou no rio Grande, fronteira do México com os USA.
Meninos, eu vi, e não vou querer ver de novo, nunca mais.
Vocês que não viram e não sentiram, sortudos que são, que nasceram quando tudo está claro e podem esculhambar o presidente que transferiu renda a mais não poder para quarenta milhões, no meu cálculo besta, e para toda a sociedade, inclusive a elite, no cálculo abalizado de Delfim Neto, que veem rodovias aeroportos portos garagens shoppings repletos e grana da grossa rolando, também não queiram ver, nem a mais leve sombra, dessa negra noite, nunca mais.
Até o corvo de Edgard Allan Poe sabe: nunca mais.
Quarenta e quatro anos atrás, 13 de dezembro de 1968, uma negra noite que começou em 1964 tomou conta do país e só clareou em 21 de abril de 1985.
Essa negra noite se chamou AI-5, foi gerada e parida pelos militares com o irrestrito apoio da elite brasileira e da geopolítica norteamericana com a sua Operação Brother Sam. Espraiou-se por toda a América Latina e só parou no rio Grande, fronteira do México com os USA.
Meninos, eu vi, e não vou querer ver de novo, nunca mais.
Vocês que não viram e não sentiram, sortudos que são, que nasceram quando tudo está claro e podem esculhambar o presidente que transferiu renda a mais não poder para quarenta milhões, no meu cálculo besta, e para toda a sociedade, inclusive a elite, no cálculo abalizado de Delfim Neto, que veem rodovias aeroportos portos garagens shoppings repletos e grana da grossa rolando, também não queiram ver, nem a mais leve sombra, dessa negra noite, nunca mais.
Até o corvo de Edgard Allan Poe sabe: nunca mais.
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