quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cavalgada nas praias do Rio Grande do Sul



                                                 fotos daniel de andrade simões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Coronel reformado denunciou que o general Amaury Kruel, ao tempo Comandante do 2º Exército, teria recebido 1,2 milhão de dólares para apoiar golpe em 1964

Jair Krischke - Presidente do Movimento de justiça e Direitos Humanos - foto daniel de anderade simões

MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS/Brasil INFORMA:

Att,
 Jair Krischke - Presidente
Movimento de Justiça e Direitos Humanos



O coronel do Exército reformado Erimá Pinheiro Moreira denunciou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) teria subornado o então comandante do 2º Exército, general Amaury Kruel para que ele traísse o ex-presidente João Goulart e apoiasse o golpe militar.

Em seu depoimento à Comissão Municipal da Verdade de São Paulonesta terça-feira (18/03/2014), Moreira disse estar presente quando Kruel, ex-ministro da Guerra de Jango, recebeu em U$ 1,2 milhão (R$ 2,4 milhões, em valores atualizados) do então presidente da Fiesp Raphael de Souza Noschese, no dia 31 de março de 1964.

Moreira era major farmacêutico na época e servia no Hospital Geral Militar, e cedeu seu laboratório particular, na Aclimação, para uma reunião secreta de Kreul com Noschese. Até então, "Kruel dizia que morreria em defesa de Goulart", relata o coronel Moreira. “Ele foi subornado”.
O coronel conta que Noschese chegou ao seu laboratório acompanhado de três homens, cada um com duas maletas.
Temendo pela segurança do general, Moreira exigiu a abertura das malas, que estavam repletas de notas de dólares.
Depois de se reunir com Noschese, Kruel ordenou que as maletas fossem colocadas no porta-malas de seu carro, o que foi feito com a supervisão do próprio coronel Moreira, e deixou o local com cinco militares batedores que conduziam motocicletas. Horas depois, Kruel anunciou o apoio ao movimento que depôs Goulart.
Moreira diz que acreditava que o dinheiro seria usado para organizar a resistência ao golpe militar, e questionou em reunião com oficiais do Exército, se Kruel havia embolsado o dinheiro.
Moreira relata que foi colocado na reserva após questionar o episódio e passou a ser vigiado por homens do Dops e do 2º Exército. O coronel também declarou à Comissão da Verdade, comandada pelo vereador Natalini (PV), ter recebido a informação de que Kruel usou o dinheiro do suborno para comprar duas fazendas na Bahia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Em Busca da Verdade por Tânia Miranda



Tânia Miranda, historiadora, mestre em educação

No Brasil da ditadura militar, filhos e filhas desse solo foram presos, torturados, assassinados, “desaparecidos”, enterrados como indigentes. Tiveram a alma e o corpo violados, sofreram a dor indizível de ver seus filhos e filhas – até recém-nascidos – ameaçados nas salas de tortura. Sofreram o banimento, a separação das famílias, o rompimento de laços, o abandono de projetos e sonhos, o exílio interno, tornando-se clandestinos em sua própria pátria. Colocaram a vida em risco em nome da democracia e da justiça social.  Os sobreviventes desse terror ainda sofrem com seqüelas físicas e psíquicas.
Muitos desses guerreiros e guerreiras estão reintegrados à cena social, política e cultual do país. Alguns, após saírem da prisão, tornaram-se advogados de presos políticos, numa demonstração incontestável de que a prisão e a tortura não foram capazes de dobrá-los. Convicção política e solidariedade prevaleceram. Na Bahia temos o exemplo de Rui Patterson, entre outros, Brasil a fora.
A superação dos fantasmas que ainda assombram nossa história exige confrontá-los. Exorcizá-los, retirá-los dos lugares onde estão escondidos, nomeá-los, responsabilizá-los. Isso nos fará avançar na direção de um resgate pleno de nossa história recente com justiça.
Nemésio Garcia, ex-preso político no Quartel do Barbalho, Lemos de Brito e Quartel de Amaralina. Após sua soltura, foi contratado pela FAO como técnico para Moçambique. Morreu em um buraco de mina terrestre. Queremos traze-lo de volta para sua casa, Brasil, Bahia - foto daniel de andrade simões

Da Comissão Nacional da Verdade, das suas versões estaduais, das comissões e comitês criados independentemente do Estado, aguarda-se que promovam a abertura dos arquivos do período. Deem voz às vítimas/protagonistas, não apenas para contabilizar, com precisão, quantos foram presos, mortos e “desaparecidos”, mas elucidar quando, onde, como, por quem e por ordem de quem. Será aí que as famílias encontrarão seus mortos e poderão, 50 anos depois, lhes dar uma sepultura digna.
É por esse caminho que as diversas comissõe cumprirão a tarefa histórica de jogar luzes sobre uma história que o Brasil não deve apagar da sua memória. D. Paulo Evaristo Arns nos ensina: Os povos que não podem ou não querem confrontar-se com seu passado histórico estão condenados a repeti-los.
Publicado no jornal A TARDE, Bahia, em 28/01/2014.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Em política sou como o Chaplin, anarquista - Rui Patterson ... Olha o sol

                                                     coco tem !  foto daniel de andrade simões