terça-feira, 11 de setembro de 2012

Exilados brasileiros em Moçambique


O Libertador Revolucionário SAMORA MACHEL - fotos daniel de andrade simões


MOÇAMBIQUE – BRASIL: OS CAMINHOS DA DIPLOMACIA
José Luis de Oliveira Cabaço*
Doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo (USP), foi ministro dos Transportes e Comunicações e ministro da Informação de Moçambique no governo Samora Machel. Desde 1992, dedica-se à atividade acadêmica. É reitor da Universidade Técnica de Moçambique (UDM) de Maputo.
Nemésio Garcia, revolucionário baiano morto em serviço em Moçambique

A existência, naqueles anos, de tantos exilados políticos brasileiros, muitos deles altamente capacitados do ponto de vista profissional e vivendo espalhados pelo mundo, permitiu que o governo de Moçambique recém-libertado, carente de quadros qualificados pelo êxodo dos colonos portugueses, pudesse estabelecer acordos com os líderes no exílio.
                                                                Miguel Arraes
Revolucionário Reinaldo de Melo - Cooperante e galã da gauche

Professora Carmem Craidy, Zé e Ana Craidy Simões

Cineasta e jornalista gaúcho Licínio Azevedo e o blogueiro fotógrafo daniel de andrade simões - foto kok nam

Dinamizaram-se laços de amizade e solidariedade, forjados por moçambicanos e brasileiros nos anos difíceis das lutas libertadoras. Miguel Arraes, companheiro e amigo, em Argel, de tantos dirigentes da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), tomou a iniciativa de propor a vinda de refugiados brasileiros para Moçambique. Luiz Carlos Prestes, Leonel Brizola e o grupo dos Cadernos do Terceiro Mundo juntaram-se em breve à iniciativa.
Poeta, Economista e Professor Wilson Barbosa
Ex-marinheiro e engenheiro eletricista José Duarte
Philipe Lamy, economista e filósofo francês brasileiro
Janete e João Alberto Capiberibe do Amapá - fotos daniel de andrade simões

Começaram a chegar em Moçambique os brasileiros e as brasileiras que, por opção política, vieram trabalhar com entusiasmo e dedicação, aceitando as condições materiais difíceis em que viviam os moçambicanos, dando sua contribuição competente e trazendo o exemplo de uma entrega comprometida e generosa à reconstrução nacional. Foi o momento alto do reencontro entre os dois povos independentes”.

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