domingo, 27 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Danielle MITERRAND - Solidária com os povos oprimidos do mundo, mulher do ex-Presidente francês François Miterrand - amigos dos brasileiros no exílio
Danielle Miterrand faleceu ao 87 anos em Paris. Na foto acima em visita ao Amapá, convidada pelos amigos brasileiros, Janete e João CAPIBERIBE - Foto Daniel de Andrade Simões
sábado, 19 de novembro de 2011
Rui Patterson e seu Poema Processo em Hai-Kai
foto auto retrato daniel de andrade simões
Dani, O Bola SeteIsso, isso, isso, como diz o Chaves.
O que há de bom é a apresentação de contra razões, sem mágoas a la Vandré. Dizendo ao pataxó:
Há, claro, sempre, uma estratégia de snooker: taco dentro e bolas fora.
Sem deixar de manter a finesse nemesiana, tapão na orelha tá bom?
Idem, idem, idem, ibidem, desconfiadíssimo, tem angu nesse caroço, ou caroço no angu. Algo assim.
Vivamos intensamente a internet, tô pensando em amasiar-me com ela, sô. O problema é que ela tem outro. Outros.
Um tal de Dani Bola Sete, p. ex. Ou só o Dani. Ou o Bola. Ou o Sete. Ou os três, numa suruba sem fim.
Para desconfianças, passadas, presentes e futuras, use carlossarno líquido na veia da véia três vezes ao dia:
Lance mão da noite
No meio dia mais claro
E se ainda não der
Use o faro
Rui, O Visigodo do " Quem Samba Fica " ...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
De Rio Real para o mundo o mais novo colaborador do Saitica. Professor de história Cosme Oliveira Pires
Júlia e o Professor Cosme - foto daniel de andrade simões
Introdução a História de RIO REAL - Bahia
parte 1
No prelúdio deste trabalho, venho sintetizando ou melhor esclarecendo a história do berço de minha "civilização" chamada Rio Real-Ba.
Rio Real como toda a cidade brasileira, nasceu logo após a posse do Brasil por Portugal que não deu muita importância em colonizar e povoar; em seguida houve um processo de ocupação de território. Em função do Tratado de Tordesilhas assinado entre Portugal e Espanha, que disputavam essas terras aqui na América do Sul.
Então, com a criação do império brasileiro que, visando justamente povoar e colonizar, abriu nesse território de Norte a Sul do Brasil, diga-se de passagem, trilhas abertas a mão, a foice, a facão, a enxada, para ligar o interior do País, desconhecido das regiões onde chegaram os primeiros vestígios da ocupação e colonização que foi o litoral...
Para reflexão: conhecer a sua história, é portanto, conhecer suas origens.
Cosme Oliveira Pires - Bacharel em História e cursando pós-graduação pela Universidade Federal de Sergipe.
sábado, 12 de novembro de 2011
Jair Krischke Agraciado com a Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara
foto daniel de andrade simões
O gaúcho Jair Krischke, 73 anos, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), foi agraciado na quarta-feira (9) com a Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, do Senado Federal. Ele e outras quatro personalidades foram escolhidos entre os 32 finalistas de todo o país, selecionados pelos 16 senadores que integram o Conselho da Comenda da Comissão de Direitos Humanos.O título será entregue em dezembro próximo, em sessão solene do Senado Federal.Natural de Porto Alegre, Krischke tem forte atuação na denúncia de violações aos direitos humanos na área do Cone Sul, durante os anos das ditaduras militares. Cerca de dois mil perseguidos dos regimes militares da região escaparam da morte e ganharam a sobrevivência no exílio graças à atuação de Krischke e do MJDH.Além de Krischke, indicado à comenda pelo senador Pedro Simon, foram agraciados o ministro do STF Carlos Ayres Brito, dom Tomás Balduíno (bispo emérito de Goiás e fundador da Pastoral da Terra), dom Eugênio Salles (bispo emérito do Rio de Janeiro e criador da Campanha da Fraternidade) e dom Marcelo Pinto Carvalheiro (bispo emérito da Paraíba).Esta é a segunda edição da ‘Comenda Dom Helder Câmara’.No ano passado, entre os agraciados estavam dom Pedro Casaldáliga (bispo de São Félix do Araguaia) e o deputado fluminense Marcelo Freixo, que acaba de ganhar proteção da Anistia Internacional após ameaças de morte das milícias do Rio de Janeiro. Especial para o Sul 21 por Luiz Claudio Cunha
FotosFalantes da 57ª Feira do Livro de Porto Alegre
A Primeira feira dessa linda criança gauchinha
Gaúcho do Beira Rio
" Sempre que chove Tudo faz tanto tempo" Mario Quintana
Do Coojornalista e Escritor Rafael Guimaraens
Estudantes Luiz Fernando e Natália Nodari
Ex-Governador Germano Rigotto
O jornalista Renato avisa: Frágil é... fotos daniel de andrade simões
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Oderfla Almeida por Lucia Ribeiro Bittencourt
foto daniel de andrade simões
VIVA O FLA FLÁ!!!!!
Era nos idos de sessenta e oito. O baiano recém-formado, saiu foragido de Salvador – havia uma caça aos meninos da Universidade Federal da Bahia que redigiram o jornal da filosofia, intitulado O Grito.
O baiano aportou no Rio de Janeiro para trabalhar e conquistar novos amigos. Logo, logo isto aconteceu e uma das suas principais conquistas veio a ajudar a forjar a sua nova dimensão de homem do mundo. O cara era Oderfla Almeida.
De camisa listrada, batuque debaixo do braço (fosse ele atabaque, bongô ou qualquer outro instrumento que merecesse um toque mágico de um negro que trazia no sangue a limpeza de sua ancestralidade) lá estava ele, enchendo de alegria o apertamento da rua Silveira Martins, no Catete.
E se não tocava, falava e gesticulava incansavelmente – aquela era a sua marca. Essa figura marcou nossos dias naqueles saudosos finais dos anos sessenta e inicio dos setenta, quando o sonho realmente passou uma vara seca por sobre nossas cabeças e aí, nada mais pôde ser igual.
Não sei mais o que ocorreu ali, mas sei que depois de setenta e sete, quando aquele baiano viajou pro infinito, o batuqueiro fazedor de notícias, o jornalista fazedor de sons começou a pintar na Bahia e ali também participou de nossa vida – da minha e dos meus filhos, sempre com aquela energia de 1000 wats, sempre trazendo bons fluidos, boas mensagens de vida, alegria e positividade.
Agora eu soube que essa energia se apagou. Choro de emoção. Não queria que as coisas fossem assim. Oderfla é um desses caras que não podiam morrer. Oderfla devia ter um pedestal prá quando a gente estivesse triste, fosse ali e ele batesse um atabaquezinho e a gente saísse dali sorrindo e cantando.
Esquecemos, porém, que ele também tinha carne e osso. Que ele também foi pego pelas tramas que a vida nos apronta. Nosso amigo, a esta altura, descolou–se desta e foi encontrar algumas pessoinhas muito especiais que estão do lado de lá. Desde seu filhote até meu ex-companheiro jornalista e poeta Luiz Carlos Maia Bittencourt, jornalista do Correio da Manhã, Marinus Castro e Cia.
E, imaginemos: deve estar um grande parangolé, naquelas bandas.
Rezemos apenas. Entreguemos nossa saudade a Deus. Ele sabe tudo, porque essas coisas acontecem assim.
E guardemos essa saudade gostosa, do sambista de gestos e batuques eternos.
Que Viva o FLÁ FLÁ - 22.01.2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Vamos Salvar o Capitalismo ?! ... E o Comunismo ?! ...
Paris foto daniel de andrade simões
FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique do ex-Presidente Samora Machel - foto daniel de andrade simões
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Luiz Carlos Maia Bittencourt - "Nós podemos contar a nossa história. Eles não podem contar a deles".
foto álbum de família
CosmoVisão
O sábio vestiu-se de astronauta
para conquistar a verdade
supostamente escondida na estrela verde
Mergulhou no feixe de luz
em busca da estrela verde
há anos luz escondida no cosmo
Contra o sábio, a solidão, o silêncio
ao seu lado, o feixe, a visão
que o levariam à verdade
supostamente escondida na estrela verde,
há anos de distância
Alcançou-a, enfim, e pousou
Sobre a estrela apenas se lia:
O silêncio do espaço guarda a verdade
Luiz Carlos Maia Bittencourt
25.02.1975
Poeta e jornalista baiano vítima dos anos
de Chumbo
Luiz Carlos Maia Bittencourt, Jornalista do Correio da Manhã e Manchete (Bloch) na década de 70. Um dos primeiros a se posicionar contra a invasão americana no Vietnã, militante estudantil contra a ditadura na Bahia, poeta morto tragicamente no Rio de Janeiro. Como reivindica o Rui Patterson no seu livro "Quem Samba Fica", na página 202 propondo a inscrição do nome de Ivanna Denijke Couto Nobre Feldmann no livro Direito à Vida e à Liberdade da Comissão de Anistia, sua condição de militante política e seu falecimento decorrente das perseguições e os efeitos psicológicos que redundaram na sua morte trágica, com fundamento na lei 9.140, de 4.12.95 o mesmo pode ser proposto sobre o jornalista Luiz Carlos Maia Bittencourt.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Rui Patterson autor de "Quem Samba Fica" citando Leopoldo Paulino autor de "Tempo de Resistência" sobre os mortos pela Ditadura: "Nós podemos contar a nossa história. Eles não podem contar a deles"
Bete, Tico e Leopoldo Paulino meus parceiros de exílio na Dinamarca 1973 - fotos daniel de andrade simões
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Paris e a gurizada se doutorando - 1975 - Itinerante é o tempo !
Claudio Noronha se preparando em Paris para quando o carnaval chegar
Marco Aurélio já pensando em escrever "Ela Mora em Botafogo"
Carlos Sibila Barbosa, craque do futebol universitário em Paris e cineasta - fotos daniel de andrade simões
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A Luz do Luar por MIA COUTO
Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto por outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre.
Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.
Luares de Rio Real Bahia - fotos daniel de andrade simões