quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
De Volta por Wilson do Nascimento Barbosa - o poeta do Saitica
Luzes do sertão- rapôso Rio Real - foto daniel de andrade simões (slide)
De Volta
De todo abandonado e a sofrer
As humilhações por enumerar
Levou-me o vento a outras paragens
Onde pudesse, por inútil, descansar
Rodei por ali como as pequenas pedras que aparecem
Mas não fazem parte das calçadas
Chutado e pisado de cá para lá
De lá para cá, tudo sem maldade,
Com o infinito bálsamo da indiferença
Que nos concede a cultura que nos ignora
Por fim, num movimento impensado,
Como o súbito vendaval na tarde
Que escurece todo a natureza
Eis-me de volta, o insolicitado,
Sem desconforto e pena, qual visível sinal
Que os tempos eram findos
Mas outros não eram chegados...
Caminho entre a multidão com a minha desgraça
Já não me infamiam nem ousam perceber-me
Quem entenderá do meu destino?
Quem hoje irá ler a minha sorte?
Cem balas não podem atravessar um só ponto
Da minha derradeira couraça
E o sonho que ainda me abrasa está enterrado
Tão fundo
Que parece que já não cabe sobre a terra...
Caminho só no silencio e nada me desespera
Peço apenas a Deus que isso não demore muitas eras...
(12-08-1985)
De Volta
De todo abandonado e a sofrer
As humilhações por enumerar
Levou-me o vento a outras paragens
Onde pudesse, por inútil, descansar
Rodei por ali como as pequenas pedras que aparecem
Mas não fazem parte das calçadas
Chutado e pisado de cá para lá
De lá para cá, tudo sem maldade,
Com o infinito bálsamo da indiferença
Que nos concede a cultura que nos ignora
Por fim, num movimento impensado,
Como o súbito vendaval na tarde
Que escurece todo a natureza
Eis-me de volta, o insolicitado,
Sem desconforto e pena, qual visível sinal
Que os tempos eram findos
Mas outros não eram chegados...
Caminho entre a multidão com a minha desgraça
Já não me infamiam nem ousam perceber-me
Quem entenderá do meu destino?
Quem hoje irá ler a minha sorte?
Cem balas não podem atravessar um só ponto
Da minha derradeira couraça
E o sonho que ainda me abrasa está enterrado
Tão fundo
Que parece que já não cabe sobre a terra...
Caminho só no silencio e nada me desespera
Peço apenas a Deus que isso não demore muitas eras...
(12-08-1985)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
cooJornal do Rio Grande do Sul e Varadouro do Acre os WikiLeaks das décadas de setenta e oitenta
Jornalistas Elaine, Vieira, Trindade e Ayrton Centeno em reunião de pauta - 1981
fotos daniel de andrade simões
fotos daniel de andrade simões
cooJornal do Rio Grande do Sul e Varadouro do Acre os WikiLeaks das décadas de setenta e oitenta
Rafael Guimaraens e Trindade saindo da prisão Madre Pelletier - 1982 - foto daniel de andrade simões
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
cooJornal Relançamento com apoio de Sergio Ricardo no Araújo Viana em Porto Alegre
Nesse dia Sergio Ricardo não brigou com o violão nem com o público, como fez no festival. foto daniel de andrade simões - 1980
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ferré do Cem Modos - Cadê Você ?
Coojornal 1982 - foto daniel de andrade simões
Grupo Cem Modos (Ferré, Pedrão e Betinho) com sua criação infinita - foto Roberto Silva
Grupo Cem Modos (Ferré, Pedrão e Betinho) com sua criação infinita - foto Roberto Silva
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Vida da Humanidade no Planeta Terra
foto e texto: daniel de andrade simões
O Brasil continua lindo e generoso. Muita água, florestas, um povo sofrido porém alegre.
Dilma foi eleita e deverá tomar posse em janeiro. Apesar de ser culta, inteligente, solidária, ser mulher preparada politicamente, não devemos esperar que seja a salvadora da pátria, nem ela nem ninguém. Lula vende uma imagem que não corresponde, o brasileiro como a maioria da população mundial vive desesperado, sem emprego, educação, saúde e segurança. A violência rural e urbana é grande.Não ter acesso ao consumo gera violência, o apelo é enorme, não ter é frustrante, ser culto, honesto, bom profissional etc. não significa muito. Só no trânsito são mais de um milhão de mortos por ano. A juventude sem perspectiva, se entrega as drogas, morrem em confronto com as forças policiais e em guerra entre si antes de completar 20 anos. As prisões vivem abarrotadas. A ausência do Estado com relação a infra estrutura, saúde e segurança é visível e vergonhosa.
Nossa civilização industrial é o grande mal, tudo indica que caminhamos para uma solução, o caos. Após isso, quem sobreviver recomeçará tudo de novo.
O ser humano é um eterno aprendiz, viver e morrer é a forma de renovar a vida. Estamos acabando com nossas riquezas na terra, poluimos as águas dos rios e oceanos. O ar nas grandes cidades tem se tornado irrespirável. A industria é nossa grande responsável. Tudo se faz pelo automóvel e o consumo. A terra (Gaia) não tem condições de suportar tamanha depredação. Por mais que alguns cientistas da vida advirtam sobre estes riscos nada se faz para puxar o freio do consumo. O caos é natural, a vida na terra se recicla e nós quem sabe, seremos outros seres ...
Mas ainda há muito tempo para se viver apesar dos esforços da humanidade para acabar com os ecos-sistemas.
O Brasil pertence a toda humanidade, a terra é de todos. Mesmo que existam fronteiras físicas. O mal que fazemos aqui e acolá reflete em toda vida do globo terrestre.
Por essas e outras é que só nos resta relaxar. Só nos resta viver.
O Brasil continua lindo e generoso. Muita água, florestas, um povo sofrido porém alegre.
Dilma foi eleita e deverá tomar posse em janeiro. Apesar de ser culta, inteligente, solidária, ser mulher preparada politicamente, não devemos esperar que seja a salvadora da pátria, nem ela nem ninguém. Lula vende uma imagem que não corresponde, o brasileiro como a maioria da população mundial vive desesperado, sem emprego, educação, saúde e segurança. A violência rural e urbana é grande.Não ter acesso ao consumo gera violência, o apelo é enorme, não ter é frustrante, ser culto, honesto, bom profissional etc. não significa muito. Só no trânsito são mais de um milhão de mortos por ano. A juventude sem perspectiva, se entrega as drogas, morrem em confronto com as forças policiais e em guerra entre si antes de completar 20 anos. As prisões vivem abarrotadas. A ausência do Estado com relação a infra estrutura, saúde e segurança é visível e vergonhosa.
Nossa civilização industrial é o grande mal, tudo indica que caminhamos para uma solução, o caos. Após isso, quem sobreviver recomeçará tudo de novo.
O ser humano é um eterno aprendiz, viver e morrer é a forma de renovar a vida. Estamos acabando com nossas riquezas na terra, poluimos as águas dos rios e oceanos. O ar nas grandes cidades tem se tornado irrespirável. A industria é nossa grande responsável. Tudo se faz pelo automóvel e o consumo. A terra (Gaia) não tem condições de suportar tamanha depredação. Por mais que alguns cientistas da vida advirtam sobre estes riscos nada se faz para puxar o freio do consumo. O caos é natural, a vida na terra se recicla e nós quem sabe, seremos outros seres ...
Mas ainda há muito tempo para se viver apesar dos esforços da humanidade para acabar com os ecos-sistemas.
O Brasil pertence a toda humanidade, a terra é de todos. Mesmo que existam fronteiras físicas. O mal que fazemos aqui e acolá reflete em toda vida do globo terrestre.
Por essas e outras é que só nos resta relaxar. Só nos resta viver.
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Fotógrafo Luiz Eduardo Achutti em tempos do Coojornal
Achutti, hoje doutor em antropologia visual. Atualmente professor da UFRGS meu amigo e foi grande parceiro na cooJornal. Cabra dedicado competente e leal à profissão. Através dele conheci Porto Alegre e minha mulher Stella Petrasi.
foto daniel de andrade simões - 1982
foto daniel de andrade simões - 1982