Escreveu Quintana:"Amigos, não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".E ainda:“Quando morremos, acontece com as nossas esperanças o mesmo que com esse brinquedo de estátuas, em que todos se imobilizam de súbito, cada qual na posição do momento. Mas as esperanças têm menos paciência. E vão imediatamente continuar, no coração dos outros, o seu velho sonho interrompido”. E, brincando com a morte:"A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos". “Morte: nada de maior; simples passagem de um estado para outro – assim como quem se muda do estado do Rio Grande do Sul para Santa Catarina”. Ou ainda:"A morte deveria ser assim: um céu que pouco a pouco anoitecesse e a gente nem soubesse que era o fim..." Da MorteUm dia... pronto! me acabo.Pois seja o que tem de ser.Morrer que me importa?... O diabo É deixar de viver!
Mário Quintana é simplesmente fantástico e este blog é realmente show de bola. Adoro a objetividade de Quintana. Em pouquissimas palavras ele revela toda uma vida.
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