fotos daniel de andrade simões
Diga Sim para a Estação Ferroviária de Rio Real!
Histórico da Linha: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1956, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente nos anos 1970, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste. Em 1973 João Raposo Furdunço de Andrade (da facção dos Andrades imaculados pelos Simões) lançou na Câmara de Vereadores de Rio Real, o projeto "Royal River/New York/ Paris" que propunha a criação de um eixo ferroviário ligando as cidades de Rio Real na Bahia com a cidade de Nova Yorque, passando por Las Vegas / Wollywood e Paris. A proposta foi para análise e, fazendo referência ao histórico do que havia - até então - sido construído, alguns cientistas sergipanos concluíram que o projeto ficaria pronto em 3012 e portanto era de longo prazo e orientaram a Camara a destinarem as verbas para a perfuração de poços artesianos numas terras emprestadas por um Coronel na cidade de Jandaíra. Mesmo assim, João Raposo não se intimidou, e foi buscar apoio do governo federal. Este, nas mãos fortes do regime militar.
O projeto "Royal River/New York/Paris" foi considerado subversivo, pois privilegiava uma Estação Ferroviária com hotelaria numa área cedida pela Fábrica de Explosivos Raimundo Nonato Clasans Guevara à margens do rio Araguaia, no sul do Pará. João Raposo foi dado como desaparecido e o projeto foi abandonado.
A Estação de Rio Real resistiu até 2007, quando foi, definitivamente abandonada.
Vamos iniciar, neste momento, a união pela volta do trem.
Vamos colocar Rio Real no circuito turístico-cultural da Bahia e divulgar para o mundo a existência desse núcleo oleiro que adorna o planeta com os Bordados de Tauá.
Diga Sim para a Estação Ferroviária de Rio Real!
(e venha conhecer a saga de alguns baianos ilustres - tem um que nem medo de frio tem - nem sente falta do barrufo)
Ligue djá!
Histórico da Linha: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1956, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente nos anos 1970, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste. Em 1973 João Raposo Furdunço de Andrade (da facção dos Andrades imaculados pelos Simões) lançou na Câmara de Vereadores de Rio Real, o projeto "Royal River/New York/ Paris" que propunha a criação de um eixo ferroviário ligando as cidades de Rio Real na Bahia com a cidade de Nova Yorque, passando por Las Vegas / Wollywood e Paris. A proposta foi para análise e, fazendo referência ao histórico do que havia - até então - sido construído, alguns cientistas sergipanos concluíram que o projeto ficaria pronto em 3012 e portanto era de longo prazo e orientaram a Camara a destinarem as verbas para a perfuração de poços artesianos numas terras emprestadas por um Coronel na cidade de Jandaíra. Mesmo assim, João Raposo não se intimidou, e foi buscar apoio do governo federal. Este, nas mãos fortes do regime militar.
O projeto "Royal River/New York/Paris" foi considerado subversivo, pois privilegiava uma Estação Ferroviária com hotelaria numa área cedida pela Fábrica de Explosivos Raimundo Nonato Clasans Guevara à margens do rio Araguaia, no sul do Pará. João Raposo foi dado como desaparecido e o projeto foi abandonado.
A Estação de Rio Real resistiu até 2007, quando foi, definitivamente abandonada.
Vamos iniciar, neste momento, a união pela volta do trem.
Vamos colocar Rio Real no circuito turístico-cultural da Bahia e divulgar para o mundo a existência desse núcleo oleiro que adorna o planeta com os Bordados de Tauá.
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(e venha conhecer a saga de alguns baianos ilustres - tem um que nem medo de frio tem - nem sente falta do barrufo)
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Pablo Fabian - fotógrafo, historiador, professor da UFRGS e Mc Nista
O segundo capitulo dessa novela riorealense será dedicada aos "Ilustres".
ResponderExcluirA saga de baihanos formados pela escola do cangaço, adoradores de buchada de bode, guerrilheiros natos, verdadeiros brasileiros que arriscaram tudo (tinham porra nenhuma mesmo) pela direito de ir e vir, falar e ouvir, deitar e rolar.
O terceiro será focado em arraigados hábitos culturais baihanos onde, desde muito antes do computador existir, já viviam na rede.