domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
30 de Agosto - Dia Internacional do Desaparecido Político - Elegia a Memória por Jair Krischke
foto daniel de andrade
Governantes pretendem colocar a memória em um congelador, buscando com isso, paralisar a acumulação de rebeldia que ela contém. Pretendem colocar limites que estabeleçam quando, quanto e como recordar.
A quem se recorda, e a quem se esquece..........
A quem se nomeia, e a quem se silencia.........
A que vítimas, e a que familiares à memória oficial prestará homenagens, e quem serão os
esquecidos pelo oficialismo.........
Convivemos com os que querem suprimir, aplastar a memória até domesticá-la.......fazendo que, com os desaparecidos, também desapareçam seus sonhos........
Existem aqueles que, em seus gabinetes do poder, seqüestram a memória, negociam a memória, vendendo gato por lebre e, se apresentam como campeões dos direitos humanos.........
Eles sofrem de “memória seletiva” tão seletiva que se transforma em “memória inofensiva”, “memória transgênica”, incapaz de fertilizar a terra regada com o sangue daqueles que tombaram, sem jamais transigir com o que acreditavam e pelo qual lutavam.
Outros colocam a memória em um vaso, para decorar suas ambições pessoais e dissimular suas sistemáticas segundas intenções.
Nós privilegiamos a memória que dá o nome próprio das utopias em que acreditamos e, pelas quais seguimos lutando.
É a vida em seu cotidiano, lugar privilegiado de toda rebeldia !
É a vida, com a resistência, seus projetos, ações e poesias !
Que se levanta de todas as derrotas e, que reúne todas as bandeiras rotas e esfarrapadas por tantas e tantas batalhas.
Não para guardar-las em um museu de memórias imaculadas, mas, para com elas retornar uma vez mais as lutas, aos combates....
Não compactuaremos com os assassinos da memória !
Jair Krischke
Conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos
A quem se recorda, e a quem se esquece..........
A quem se nomeia, e a quem se silencia.........
A que vítimas, e a que familiares à memória oficial prestará homenagens, e quem serão os
esquecidos pelo oficialismo.........
Convivemos com os que querem suprimir, aplastar a memória até domesticá-la.......fazendo que, com os desaparecidos, também desapareçam seus sonhos........
Existem aqueles que, em seus gabinetes do poder, seqüestram a memória, negociam a memória, vendendo gato por lebre e, se apresentam como campeões dos direitos humanos.........
Eles sofrem de “memória seletiva” tão seletiva que se transforma em “memória inofensiva”, “memória transgênica”, incapaz de fertilizar a terra regada com o sangue daqueles que tombaram, sem jamais transigir com o que acreditavam e pelo qual lutavam.
Outros colocam a memória em um vaso, para decorar suas ambições pessoais e dissimular suas sistemáticas segundas intenções.
Nós privilegiamos a memória que dá o nome próprio das utopias em que acreditamos e, pelas quais seguimos lutando.
É a vida em seu cotidiano, lugar privilegiado de toda rebeldia !
É a vida, com a resistência, seus projetos, ações e poesias !
Que se levanta de todas as derrotas e, que reúne todas as bandeiras rotas e esfarrapadas por tantas e tantas batalhas.
Não para guardar-las em um museu de memórias imaculadas, mas, para com elas retornar uma vez mais as lutas, aos combates....
Não compactuaremos com os assassinos da memória !
Jair Krischke
Conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Lembrando a foto censurada da Ditadura Militar Brasileira:
Luis Carlos Barreto, para Glauber de Andrade Rocha, o Barretão. Fotógrafo e cineasta consagrado, quando trabalhava para Manchete, foi destacado para fotografar o desfile de 7 de setembro no Rio de Janeiro. Nessa data, o Presidente francês De Gaulle, desfilava em um jeep com o ditador Castelo Branco. Barretão vendo os dois presidentes, um mais alto que um poste e o outro com um metro trinta de baixeza, empunhou sua máquina para registrar a dupla, quando de repente um tenentinho cheio de autoridade, pressentindo também a cena, saltou para cima do fotógrafo arrancando sua máquina e atirando ao chão. Velando o filme e estragando para sempre seu equipamento. Barretão, nosso héroi humilhado e desolado decidiu a partir desse acontecido, abandonar a foto jornalismo e se dedicar ao cinema. Ganhamos um maravilhoso cineasta
foto e texto daniel de andrade simões
foto e texto daniel de andrade simões
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Diga Sim a Ferrovia de Rio Real - Bahia
fotos daniel de andrade simões
Diga Sim para a Estação Ferroviária de Rio Real!
Histórico da Linha: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1956, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente nos anos 1970, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste. Em 1973 João Raposo Furdunço de Andrade (da facção dos Andrades imaculados pelos Simões) lançou na Câmara de Vereadores de Rio Real, o projeto "Royal River/New York/ Paris" que propunha a criação de um eixo ferroviário ligando as cidades de Rio Real na Bahia com a cidade de Nova Yorque, passando por Las Vegas / Wollywood e Paris. A proposta foi para análise e, fazendo referência ao histórico do que havia - até então - sido construído, alguns cientistas sergipanos concluíram que o projeto ficaria pronto em 3012 e portanto era de longo prazo e orientaram a Camara a destinarem as verbas para a perfuração de poços artesianos numas terras emprestadas por um Coronel na cidade de Jandaíra. Mesmo assim, João Raposo não se intimidou, e foi buscar apoio do governo federal. Este, nas mãos fortes do regime militar.
O projeto "Royal River/New York/Paris" foi considerado subversivo, pois privilegiava uma Estação Ferroviária com hotelaria numa área cedida pela Fábrica de Explosivos Raimundo Nonato Clasans Guevara à margens do rio Araguaia, no sul do Pará. João Raposo foi dado como desaparecido e o projeto foi abandonado.
A Estação de Rio Real resistiu até 2007, quando foi, definitivamente abandonada.
Vamos iniciar, neste momento, a união pela volta do trem.
Vamos colocar Rio Real no circuito turístico-cultural da Bahia e divulgar para o mundo a existência desse núcleo oleiro que adorna o planeta com os Bordados de Tauá.
Diga Sim para a Estação Ferroviária de Rio Real!
(e venha conhecer a saga de alguns baianos ilustres - tem um que nem medo de frio tem - nem sente falta do barrufo)
Ligue djá!
Histórico da Linha: Inicialmente chamado de ramal de Timbó, a linha que ligaria a estação de São Francisco, em Alagoinhas, a Sergipe foi aberta em 1887 até a localidade de Timbó, atual Esplanada. Dali para a frente foi sendo prolongada aos poucos a partir de 1908, atingindo Aracaju em 1913, Cedron em 1915 e Propriá somente em 1956, às margens do rio São Francisco. Para se ligar com a linha vinda do Recife naquele ponto, então, somente nos anos 1970, quando a ponte sobre o rio foi construída permitindo a interligação ferroviária direta com o Nordeste. Em 1973 João Raposo Furdunço de Andrade (da facção dos Andrades imaculados pelos Simões) lançou na Câmara de Vereadores de Rio Real, o projeto "Royal River/New York/ Paris" que propunha a criação de um eixo ferroviário ligando as cidades de Rio Real na Bahia com a cidade de Nova Yorque, passando por Las Vegas / Wollywood e Paris. A proposta foi para análise e, fazendo referência ao histórico do que havia - até então - sido construído, alguns cientistas sergipanos concluíram que o projeto ficaria pronto em 3012 e portanto era de longo prazo e orientaram a Camara a destinarem as verbas para a perfuração de poços artesianos numas terras emprestadas por um Coronel na cidade de Jandaíra. Mesmo assim, João Raposo não se intimidou, e foi buscar apoio do governo federal. Este, nas mãos fortes do regime militar.
O projeto "Royal River/New York/Paris" foi considerado subversivo, pois privilegiava uma Estação Ferroviária com hotelaria numa área cedida pela Fábrica de Explosivos Raimundo Nonato Clasans Guevara à margens do rio Araguaia, no sul do Pará. João Raposo foi dado como desaparecido e o projeto foi abandonado.
A Estação de Rio Real resistiu até 2007, quando foi, definitivamente abandonada.
Vamos iniciar, neste momento, a união pela volta do trem.
Vamos colocar Rio Real no circuito turístico-cultural da Bahia e divulgar para o mundo a existência desse núcleo oleiro que adorna o planeta com os Bordados de Tauá.
Diga Sim para a Estação Ferroviária de Rio Real!
(e venha conhecer a saga de alguns baianos ilustres - tem um que nem medo de frio tem - nem sente falta do barrufo)
Ligue djá!
Pablo Fabian - fotógrafo, historiador, professor da UFRGS e Mc Nista