quinta-feira, 30 de julho de 2009

Para Lembrar Mario Quintana. O Poeta da Cidade de Porto Alegre - Fotos Daniel de Andrade


"Nasci em Alegrete em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu ... minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escreví uma vírgula que não fosse eu mesmo" ...
"Alarmar senhoras gordas é um dos maiores encantos desta e de outra vida"
Mário Quintana



quarta-feira, 29 de julho de 2009

Para Comemorar os 30 anos da Anistia no Brasil - fotos daniel de andrade

Para lembrar os companehiros do MIR Chileno Jean Marc Van Der Weld - Ex Presidente da UNE - Com sua coragem salvou alguns companheiros das garras do Pinochet após golpe no Chile.

Paris. fotos daniel de andrade


domingo, 26 de julho de 2009

A Foca de Itapeva

Ela a foca, veio parar em Itapeva no dia 21, de muito vento. Soprava o Minuano do Érico Veríssimo. O mar bravo, chegava violento lambendo toda areia da praia. A foquinha desnorteada e fraca, quase morrendo, precisa de descanso. Após dois dias, se reabilitou inesperadamente. Abana suas nadadeiras agradecendo o leite derramado em suas barbatanas. Nós, incautos astronautas em matéria de ninar foca, tentamos convence-la que o leite é bom. Ela se lambusou e se foi... voltou pra casa. O mar mesmo brabo é a sua casa. Fica nossa indignação: para onde vai esse guri com este mar de ressaca ? !
As fotos falam desse encontro da foca com Ianez, Di, Stella e o fotógrafo que também levou um lero. Falamos do Ravel.



fotos daniel de andrade


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Negus pergunta: E o caminho das pedras, cara pálida ?

foto stella petrasi - o de baixo é o cavalo, o outro sou eu, daniel

desenho (?) daniel de andrade

Prof. Pablo Fabian. Não se preocupem, ele já ficou bom. foto daniel de andrade



sábado, 11 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

Jornal Novo Lá Em Cima !

Crônica de
José Antônio Silva

Encontraram-se num final de tarde desses, numa mesa de bar – parece que os garçons tiveram que encostar mais uma, voando, para caberem todos.

O Raul Quevedo, magro, pálido e firme – mas sem perder a ternura jamais – começou a destacar logo a resistência heróica de Cuba, e naturalmente o papo convergiu para o golpe militar em Honduras. “A direita não percebe que o tempo das quarteladas em nosso continente já passou”, pregava o velho guerreiro.

Mais ponderado, um quase nada de ironia no sotaque fronteiriço, o Osmar Trindade – recém chegado e tomando pé naquele chão meio fofo – pigarreou:
- Mas, chê, eles não vão desistir nunca. Lá em Moçambique....

O Dedé Ferlauto, que rascunhava um novo verso no guardanapo alvíssimo, citou um outro jornalista, mais antigo, que traçava um quindim com um café preto, numa mesinha isolada: “Eles passarão, eu passarinho...”

Àquelas alturas - e que alturas - apareceu por ali um baita de um sujeito com bigodão ruivo e hirsuto, ainda segurando um espeto com uma costela atravessada. Um garçom se adiantou:
- Pode deixar que a gente assa, seu Betão.

Como não podia deixar de ser, criticaram muito o fim do diploma, mas a conversa agarrou fundamento quando o Trindade, após desentupir o mate, tirou do bolso o projeto de um novo jornal.

Nesse momento, lá de longe, escutou-se um gaguejar, mas plenamente compreensível:
- Ma...mas vais ser co...co...cooperativado? – queria saber o Antoninho Gonzalez.

Infelizmente não escutei a resposta – mas ainda ouvi que o Dedé declamava um novo poema, enquanto o Betão Andreatta soprava sua harmônica.

A trilha sonora me pareceu celestial, antes de cair da cama.

06/07/2009