foto daniel de andrade
Abriu-se o compasso da retina morta
o brilho brando do verão ardente
quebrou a rotina do menino louco
do menino lindo de olhos secos
Sobre os trilhos quentes da Leste
pés descalços o menino louco
varou o sertão no momento exato
rumo àquela estação incerta
Pela trilha a rotina a estação o Verão
e a retina ofuscada pelos trilhos gastos
Regou a suor as imagens tortas
e cravou no agreste campo denso
a tulipa ingênua e silvestre
Fechou-se o compasso da retina acesa
e o clarão dos olhos sobre a tulipa verde
projetou sombras, mesma miragem
no deserto opaco, de homens valentes
Luiz Carlos Maia Bittencourt
Jornalista baiano vítima dos anos de chumbo
Retribuindo a visita, adorei o blog e as fotos são maravilhosas, estarei adicionando o endereço de seu blog ao meu, abraços.
ResponderExcluirProf. José Alves de Andrade
Retribuindo a visita, adorei o blog e as fotos são maravilhosas, estarei adicionando o endereço de seu blog ao meu, abraços.
ResponderExcluirProf. José Alves de Andrade
...o menino louco de olhos secos olha de longe com saudade do verão ardente, da tulipa verde e ainda sonha com a Leste. O sonho nunca é miragem se a gente acreditar nele. Menino louco eu sou. Feliz de nós enquanto formos meninos loucos correndo atrás de nossos sonhos...
ResponderExcluiradorei a poesia, pai.
Iuri Ribeiro Maia Bittencourt