Se cavalgo não comparto
vou adiante
lá em breve sei meu ponto
de chegada sou flamante
cavaleiro de chegar em cavalgada
Trago laço, argola e fita
tomo lança em cada liça
na jornada enluarada de moças
sorrindo dentes de amor
Não comparto
laços fita luto lanças
anéis em golpes de vista
neles lanço minha vitória
Cavalgada é meu ponto
de chegada vou adiante
Com meu jibão de couro
Meu cálculo, meu cavalo
faço referencial
meu cinto é cartucheira
de poemas
meu chapéu enfeitado
em diademas
meu amor, meu embornal
Poema de Wilson Barbosa
Revolucionário e Prof. da USP
foto daniel de andrade
Daniel, falta o verso final que escrevo abaixo:
ResponderExcluir"Meu amor, meu embornal"
Um abraço, Negus
Sim,sim,mas por favor,não se irrite...(chavez,o outro,o que não é presidente...)
ResponderExcluirO Camilo não é aquele que a gente conhece lá de Maputo?
Naquele poema cavalgada falta uma frase. O final é assim:
cartucheira de poemas
meu amor, meu embornal
E o mais? Tenho uma foto sua, montado num cavalo, aqui no meu escritório-monturo. Confesso que me preocupo com os direitos humanos daquele cavalo: terá sido ofendido por algum esquerdista ?Terão fechado o partido político dele? Terá ele seu tempo contado para o INSS dos cavalos?
Enfim, preocupa-me o ódio, o silêncio, o despreso que aquele compqanheiro tem sofrido por parte da mídia, incluindo o Saitica ?
Por hoje é só.
W.