quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mario Quintana dedico as poetas amapaenses Márcia Corrêa e Alcinéa Cavalcante e a torcida do Trem.

O vento esta dormindo na calçada
O vento envolveu-se como um cão ...
Dorme ruazinha ... não há nada ...
Só os meus passos. Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada
Os de minha futura assombração ...

Mario Quintana
fotos daniel de andrade

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Philippe vai ao Paraíso, digo, Bailique, fazer campanha? Tratados... Philippe Lamy a Daniel de Andrade

Não! Não vamos. A militância também tem seu “realismo político”.
A razão de ser da militância, nunca foi garantir a carreira política de ninguém....
Discussão aberta.
Abraços
Lamy
foto daniel de andrade

Tratados... Daniel de Andrade a Philippe Lamy

Philippe,
Tá certo, em "água com piranhas jacaré nada de costas".
Justo e correto, militância pouco garante. Puro realismo. No primeiro e segundo império Napoleão podia ser pai caso fosse possível. . . que será que aconteceu, era tão valente guerreiro, por isso, pelo exemplo deixado a novas gerações...tivemos o Adolfinho. Será que "a história não se repete ?... Discussão aberta.
constatação: todo mundo é filho de alguém. E o filho desse alguém ... não seria uma cópia ou blefe ?
Exemplo, Luiz XV não pode, tudo bem, o Adolfinho não teve, não sabemos a razão.
Napoleão, aquela coisa que só falam ...
E o JC é pai de todos ? Filho mesmo, nada ...
Lampião, nada, bom, vamos deixar esse de fora
Tiradentes, nada, talvez não tenha havido tempo
Gandhi, nada, totalmente arenoso
Chê, é preservação biológica ...
Então, o que estão pensando nossos amigos,
nadar em banha fria ...?
Dicussão aberta, com saravás e axés.
A pergunta é todo mundo é filho de alguém... mas ... a militância é a garantia do realismo político? ...
O que me confunde é a dúvida.

Daniel de Andrade

SAN-HÃ - da floresta amazônica - Amapá livro em pb de Daniel de Andrade (50 reais, vende-se e-mail: saitica@gmail.com)

SAUDADE
Pequena índia waiãpi
Vontade de segurar teu rostinho bonito
Dizer que te quero bem
Que te queria aqui
Mas tu não podias ficar
Ficar pra quê ?
Vou brincar noutro lugar
Aqui não tem mais graça
É só tristeza
Vou embora porque quero sorrir
Aqui
Só me verás chorar

Luisa Vaghetti - UFRGS
foto daniel de andrade

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cavalgada - para Reginaldo Faria (Daniel de Andrade) por Wilson Barbosa


Se cavalgo não comparto
vou adiante
lá em breve sei meu ponto
de chegada sou flamante
cavaleiro de chegar em cavalgada
Trago laço, argola e fita
tomo lança em cada liça
na jornada enluarada de moças
sorrindo dentes de amor
Não comparto
laços fita luto lanças
anéis em golpes de vista
neles lanço minha vitória
Cavalgada é meu ponto
de chegada vou adiante
Com meu jibão de couro
Meu cálculo, meu cavalo
faço referencial
meu cinto é cartucheira
de poemas
meu chapéu enfeitado
em diademas
meu amor, meu embornal

Poema de Wilson Barbosa
Revolucionário e Prof. da USP
foto daniel de andrade