segunda-feira, 17 de março de 2008

Iuri Ribeiro Bittencourt - Allea Jacta Est ou seja A jaca Foi Lançada










O forrozeiro Iuri VOZCOMUNICA:
Rio Real Bahia.
Pois é, Rio Real é a terra onde a minha avó nasceu. Ela se chamava, naqueles tempos idos de 1898, Barracão. E dona Emília, que saiu de lá aos quatorze anos só retornando dois anos depois, com uma filha recém nascida, e para onde nunca mais retornou, era filha de Angelo Lúcio dos Santos e de Joana Nunes dos Santos. Ele, capataz de uma fazenda, ela, do lar.Ele, negro, ela filha de índia com português. Conta a lenda que o luso atravessou o rio (quero crer que tenha sido o Real) para, na outra margem, ganhar dos nativos, terras e filha.É uma bela história, não?Mas não tenho o fio da meada. Tudo ficou por lá mesmo. No entanto, o sentimento atávico se mostoru quando cheguei naquele alpendre do Raposo e vi aquele matagal e o riacho lá no fundo. Senti que ali era mais do que a casa de amigos, ali era minha casa, minha terra, algo meu estava ali, e não tinha sido apresentado pelo mano Daniel mas... por algo que ultrapassava minha memória. Algo anterior a mim mas que meu sangue e meu coração sentiam e reviviam.
Lucia Ribeiro Bittencourt

Um comentário:

  1. Ó meu amigo Daniel fica aqui o meu recado/
    escrito em modo de cordel pra você ouvir cantado/
    mando um beijo pra Stella e um abraço pra você/
    tenho saudades da roça que espero um dia rever/
    e regar nossa amizade pra essa plantação crescer/

    Ô velho amigo Daniel vai aqui minha
    declaração/
    adorei mesmo seu blog e quero participação/
    seja em modo de cordel mesmo sem rima rica/
    quero ver suas novidades sempre aqui na SAITICA.

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