Foto majane silveira
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Teatro - Dia do Teatro. Homenagem ao Sarno (direita) o primeiro teatrólogo a queimar em Salvador uma bandeira americana em protesto a guerra do Vietnã
sábado, 25 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Ogum - Dia de São Jorge. Salve Jorge. Homenagem aos Guerreiros
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Água Para Todos. Não são só as plantas que precisam de água. A água também precisa de plantas
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Hiléia - Florestas e Matas com a palavra ... o Professor Ecologista José Lutzenberger
Hiléia
"A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muito cientista. O grande cientista alemão, explorador da Amazônia, Alexander Von Humboldt, ainda pensava que a floresta tão viçosa, alta e densa, era indicação de solo muito fértil. Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado. A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias. As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados. Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes. A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos e banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins."
Professor José Lutzenberger, ecologista ...
"A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muito cientista. O grande cientista alemão, explorador da Amazônia, Alexander Von Humboldt, ainda pensava que a floresta tão viçosa, alta e densa, era indicação de solo muito fértil. Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado. A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias. As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados. Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes. A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos e banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins."
Professor José Lutzenberger, ecologista ...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Xico Stockinger, escultor, ativista político, recriou em metal o Exército de Branca Leone
foto daniel de andrade
Desencarnou aos 90 anos (1919 - 2009), Xico Stockinger. Desencarnar é vestir outra roupa para encontrar outra morada. Esse grande mestre alfaiate, que vestia troncos de árvores a ferro fogo, ficará por muito tempo dizendo: o tempo meu camarada a gente inventa.
O fotográfo gaúcho Achutti, professor e antropólogo, publicou "Ode a um Guerreiro" uma edição sublime sobre sua vida de escultor. Contato com mailto:ler@achutti.com.br
sábado, 11 de abril de 2009
Fala o Professor José Lutzenberger
foto daniel de andrade
"No Departamento de Biologia de uma importante universidade de Porto Alegre, encontra-se um pátio com meia dúzia de árvores raquíticas. Ali o solo é mantido
sempre bem varrido, nu, completamente nu ! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo. Já protestei várias vezes. Os professores e biólogos nem tomam conhecimento. Pudera ! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com a vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros
com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários. São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica."
sempre bem varrido, nu, completamente nu ! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo. Já protestei várias vezes. Os professores e biólogos nem tomam conhecimento. Pudera ! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com a vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros
com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários. São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica."
Brasil - Com a palavra o Professor José Lutzenberger
foto daniel de andrade
um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo. As pessoas nascem, se criam entre massas de concreto caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela TV ou vídeo. Já não sabem o que é sentir o orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia. Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado ! Se não estiver tosado, é feio ! Na casa, a desinsetizadora mata até as simpáticas pequenas lagartixas, os gekos.
um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo. As pessoas nascem, se criam entre massas de concreto caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela TV ou vídeo. Já não sabem o que é sentir o orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia. Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado ! Se não estiver tosado, é feio ! Na casa, a desinsetizadora mata até as simpáticas pequenas lagartixas, os gekos.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Palavras de quem sabe - Professor José Lutzenberguer
foto daniel de andrade
“Apesar de naturalista, ou exatamente por isso, nunca perdi a fé em nossa espécie. Ela também é fruto deste maravilhoso processo (evolutivo), que não pode ser suicida.
"Somos ainda muito novos, apenas uns dois milhões de anos, e não temos as limitações que tinham os grandes sáurios."
"Podemos aprender. Depois que eles se foram, uns oitenta milhões de anos faz, apareceu na orquestra um novo instrumento, a coisa mais sofisticada, mais poderosa que a Vida já produziu – o cérebro humano."
"Suas potencialidades são praticamente ilimitadas. Ele poderia ser um enriquecimento fantástico, mas hoje perdeu o devido tom, ameaça desintegrar a sinfonia”.
"Somos ainda muito novos, apenas uns dois milhões de anos, e não temos as limitações que tinham os grandes sáurios."
"Podemos aprender. Depois que eles se foram, uns oitenta milhões de anos faz, apareceu na orquestra um novo instrumento, a coisa mais sofisticada, mais poderosa que a Vida já produziu – o cérebro humano."
"Suas potencialidades são praticamente ilimitadas. Ele poderia ser um enriquecimento fantástico, mas hoje perdeu o devido tom, ameaça desintegrar a sinfonia”.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Itapeva - Rio Grande do Sul
Seis quilômetros de praia, onde se alternam
dunas móveis, dunas fixas, floresta paludosa, campos secos, banhados, arroios, vassourais e mata de restinga, último remanescente de Mata Atlântica costeira no Estado, formando com estes diferentes ecossistemas , a mais expressiva biodiversidade do litoral gaúcho.
Local com terceiro maior número de espécies de sapos no Rio Grande do Sul: sapinho-de-barriga-vermelha,lagartixa-das-dunas, acauãs, corujas entre orquídeas e bromélias.
Ponto de parada e descanso para diversas espécies de aves migratórias, que encontram ali alimento farto e água doce durante suas viagens de milhares de quilômetros.
Paraíso dos índios Carijós... e tomara, continue sendo para nós , se soubermos preservá-lo!
dunas móveis, dunas fixas, floresta paludosa, campos secos, banhados, arroios, vassourais e mata de restinga, último remanescente de Mata Atlântica costeira no Estado, formando com estes diferentes ecossistemas , a mais expressiva biodiversidade do litoral gaúcho.
Local com terceiro maior número de espécies de sapos no Rio Grande do Sul: sapinho-de-barriga-vermelha,lagartixa-das-dunas, acauãs, corujas entre orquídeas e bromélias.
Ponto de parada e descanso para diversas espécies de aves migratórias, que encontram ali alimento farto e água doce durante suas viagens de milhares de quilômetros.
Paraíso dos índios Carijós... e tomara, continue sendo para nós , se soubermos preservá-lo!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Talho - por Wilson Barbosa - Preso Político na Ilha das Flores 1970
foto daniel de andrade
Talho
A arte de cortar com a espada
Plano com perfeição
Nunca te será revelada
Seja por sonho ou visão
É uma arte ensinada
Pela sabedoria da mão
Não se aprende com a mente:
Somente dela sabe o coração
Saberás apenas nada
Da arte de cortar com a espada
É uma arte de cortar sem dor
De produzir a dor que não será gritada
Pelo corte dela
Se revela o fio verdadeiro
Que da vida conduz à morte
Não há golpe de sorte
Não há linha de amor
É o karma das armas
Que ao cortar boas armaduras
Revela da vida o sentimento
A ausência do amor
O talho simples da morte
Que leva da vida tudo
Sem qualquer rancor
Ilha das Flores
18-08-1970
Talho
A arte de cortar com a espada
Plano com perfeição
Nunca te será revelada
Seja por sonho ou visão
É uma arte ensinada
Pela sabedoria da mão
Não se aprende com a mente:
Somente dela sabe o coração
Saberás apenas nada
Da arte de cortar com a espada
É uma arte de cortar sem dor
De produzir a dor que não será gritada
Pelo corte dela
Se revela o fio verdadeiro
Que da vida conduz à morte
Não há golpe de sorte
Não há linha de amor
É o karma das armas
Que ao cortar boas armaduras
Revela da vida o sentimento
A ausência do amor
O talho simples da morte
Que leva da vida tudo
Sem qualquer rancor
Ilha das Flores
18-08-1970